Brasília

Segurança alimentar: protagonismo do Brasil não exige desmatamento, diz governador do Pará

Declaração de Helder Barbalho foi feita após reunião com presidente Lula, que formalizou a candidatura de Belém como cidade sede para a COP30

Presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, o governador do  Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou na manhã desta quarta-feira (11) que o agronegócio brasileiro é um exemplo de qualidade e competitividade global.

“O Brasil não precisa derrubar uma árvore sequer para continuar sendo protagonista na segurança alimentar do planeta”, disse ele, logo após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

Questionado sobre o relacionamento com o setor do agronegócio, Barbalho falou sobre respeito à legislação. “Não podemos interpretar que haja um conflito do agro com a preservação ambiental. Nós estamos subordinados ao Código Florestal, em que cada um sabe o que pode fazer no seu território”, defendeu.

Barbalho ainda afirmou que o atual governo tem desejo por uma conciliação, para combater ilegalidade ambientais e ao mesmo tempo trabalhar com assistência técnica para garantir apoio e fomento para o agro. 

“O que o governo quer é uma conciliação: primeiro, mão firme para combater ilegalidades ambientais – seja desmatamento, garimpos ilegais ou ocupações irregulares da terra. Por outro lado, nós temos que atuar com assistência técnica, com fomento, apoio”, disse.

Preservação ambiental 

Na ocasião, Helder Barbalho falou sobre a escolha do presidente, que apontou Belém para sediar a COP30, em 2025, caso o Brasil seja a sede da Conferência das Nações Unidas para o Clima. 

O governador disse ainda que alinharam a construção de um grupo transversal para discutir o modelo de desenvolvimento da Amazônia, que passe pelo enfrentamento às ilegalidades ambientais.

Segundo ele, é fundamental que se construa um novo modelo de desenvolvimento econômico da Amazônia com a transição do uso da terra, a partir da lógica da bioeconomia, mas envolvendo os ministérios ligados à economia.

Por fim, Helder Barbalho disse que o presidente demonstrou preocupação sobre a necessidade do chamamento do mercado para efetivamente estabelecer o mercado.

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