SUINOCULTURA

Estudo mostra que Mato Grosso segue livre da peste suína

Médicos veterinários coletaram 2.239 amostras de sangue de suínos espalhados em 198 propriedades do estado

Mato Grosso permanece livre da peste suína clássica (PSC). É o que mostra estudo realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT). O levantamento foi realizado em 101 municípios, nos meses de abril e maio, e confirmou a ausência da doença no rebanho suíno do estado.

O trabalho foi realizado pelos médicos veterinários do Indea, que coletaram 2.239 amostras de sangue de suínos espalhados em 198 propriedades. Todo o material foi enviado para análise laboratorial e o resultado foi negativo para a presença do vírus da PSC, que não oferece riscos aos humanos, mas é mortal aos suínos.

Com esse resultado, Mato Grosso se mantém na lista de estados brasileiros que possuem certificação internacional, pertencentes à zona livre de peste suína clássica, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) desde 2016.

Estudo é realizado durante todo o ano

De acordo com a médica veterinária responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS) do Indea, Daniella Schettino, a atividade de vigilância ativa em suínos já é realizada durante todo o ano pelo estado. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também possui uma atividade de vigilância, que deve ser executada pelos estados livres do vírus.

“Além da coleta de sangue, nossas equipes realizaram também a vigilância clínica, que é a busca ativa por suínos doentes. Esse trabalho, que está em fase de conclusão, é mais uma etapa de controle sanitário suíno, e em breve iremos compilar os dados para apresentar ao Mapa e à sociedade”, explica Daniella Schettino.

Na vigilância clínica, os profissionais do Indea estão percorrendo 202 propriedades, localizadas em 105 cidades do estado.

“Tanto a vigilância clínica quanto a sorológica, que é a coleta de sangue, são ações que garantem que Mato Grosso permaneça com o estado sanitário conquistado, garantindo, assim, os mercados e a abertura de novos para a carne suína do estado, através da promoção da sanidade do rebanho suíno”, afirma.

Editado por: Alexia Oliveira, de Cuiabá (MT)

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