Mato Grosso

Semeadura do algodão em Mato Grosso atinge 3,61% da área

Produtores possuem até o dia 15 de março para cadastrar e comunicar a produção ao Indea

Os trabalhos de plantio do algodão em Mato Grosso seguem à todo vapor. Até o dia 23 de dezembro 3,61% dos 1,18 milhão de hectares destinados para a cultura nesta safra 2022/23 haviam sido semeados. Os cotonicultores têm até 15 de março para comunicar a produção ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

O plantio do algodão está liberado em todas as regiões desde o dia 15 de dezembro, quando encerrou o período de vazio sanitário na Região II.

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Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela que até o dia 23 de dezembro apenas a região norte não havia iniciado os trabalhos de plantio. A região mais avançada com os trabalhos, na ocasião, eram a nordeste com 12,42% da área plantada e a sudeste com 7,46%.

Já a oeste semeou 1,55% da área e o médio-norte 2,84%. O centro-sul 0,22% apenas.

Ao se comparar com os trabalhos na temporada 2021/22, o plantio do atual ciclo está 1,05 ponto percentual atrás. Nesta época a semeadura da safra passada havia atingido 4,66% da área.

Cadastro de propriedade e comunicação de produção

Conforme o Indea, os cotonicultores mato-grossenses possuem até o dia 15 de março de 2023 para comunicar a produção através de cadastro das propriedades. Na safra 2021/2022, foi informado que 747 propriedades rurais plantaram algodão em 1,16 milhão de hectares.

Ainda segundo o Indea, até o dia 14 de dezembro foram realizadas 1.234 fiscalizações do vazio sanitário do algodão, que durou de 1º de outubro a 30 de novembro na Região 1 e de 15 de outubro a 14 de dezembro na Região 2.

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Além disso, foram realizadas 1.250 fiscalizações de ocorrência do bicudo do algodoeiro e 629 fiscalizações de destruição dos restos culturais do algodão, que deve ocorrer até 30 de setembro, conforme normativa.

“As medidas fitossanitárias do bicudo do algodoeiro têm como objetivo a redução da população do inseto, dos danos causados pela praga à safra seguinte e, consequentemente, dos prejuízos por ela ocasionados. Para isso, os produtores contam com o Indea a campo orientando e fiscalizando o cumprimento destas medidas”, pontua a coordenadora de Defesa Sanitária Vegetal do Indea, Silvana da Silva Amaral.

 

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