AÇÃO NO CAMPO

Paraná intensifica combate ao greening, que ameaça citricultura

O greening é transmitido pelo psilídeo dos citros, um inseto que se alimenta da seiva das plantas e causa a queda prematura dos frutos

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Foto: Marcos Santos

O Paraná intensificou as ações de combate ao greening, doença que afeta os citros e pode levar à morte das plantas. As medidas incluem erradicação de plantas doentes, fiscalização da venda de mudas e conscientização dos produtores.

O greening é transmitido pelo psilídeo asiático dos citros, um inseto que se alimenta da seiva das plantas. A doença causa a queda prematura dos frutos, deformação e redução do tamanho das frutas.

No Paraná, a doença já foi detectada em 133 municípios.

A área ocupada pela citricultura no estado é de aproximadamente 29,2 mil hectares, sendo 20,7 mil hectares de laranjas, 7 mil hectares de tangerinas e 1,5 mil hectares de lima ácida tahiti.

As ações de combate ao greening são realizadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), junto com empresas de pesquisa agropecuária, cooperativas, prefeituras e setor industrial.

Erradicação de plantas doentes

A erradicação de plantas doentes é uma das principais medidas de combate ao greening. O trabalho é realizado em propriedades rurais e urbanas com frutas para consumo familiar e em pomares comerciais.

A prefeitura de Paranavaí, no Noroeste do estado, iniciou o processo de corte de plantas contaminadas pela doença. A ação começou pela Vila Rural São João.

Venda de mudas

A fiscalização da venda de mudas também é uma medida importante para evitar a disseminação do greening. No Paraná, o comércio de plantas por venda ambulante é proibido.

Conscientização

A conscientização dos produtores é essencial para o sucesso do combate ao greening. Os agricultores devem ser informados sobre as medidas de prevenção e controle da doença.

Boas práticas

Além das medidas de erradicação e fiscalização, é importante adotar boas práticas para prevenir a disseminação do greening.

  • Plantio de mudas sadias, de qualidade e oriundas de viveiros registrados;
  • Uso de quebra-ventos e adensamento do plantio;
  • Controle do psilídeo com a Tamarixia radiata, uma vespa criada em laboratório;
  • Boa adubação, irrigação de qualidade e cobertura vegetal;
  • Monitoramento e controle do inseto vetor;
  • Pulverizações de inseticidas químicos e biológicos com eficiência comprovada.

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