Pecuária

Projeto quer reduzir a incidência de doenças no rebanho de ovinos

O objetivo é reduzir a incidência de hidatidose, cisticercose e sarcocistose nos animais, por meio de ações de educação sanitária

Um projeto lançado no Rio Grande do Sul busca melhorar a sanidade do rebanho ovino.

O objetivo é diminuir a incidência de três importantes doenças e diminuir os descartes de carcaças em frigoríficos.

A iniciativa é uma parceria da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) com a prefeitura de Alegrete, Universidade Federal do Pampa (Unipampa Uruguaiana) e Centro Universitário Regional da Campanha (Urcamp Alegrete), além da Emater e Coordenadoria de Saúde do Rio Grande do Sul.

O objetivo é reduzir a incidência de hidatidose, cisticercose e sarcocistose nos animais, por meio de ações de educação sanitária em algumas comunidades selecionadas no interior do município de Alegrete.

“A ideia do projeto surgiu a partir dos dados de abate de ovinos no município, que mostraram um índice significativo de descarte de carcaças em frigoríficos, sob inspeção estadual, por problemas com essas doenças”, afirma a supervisora regional de Alegrete da Seapdr, Karin Vasconcellos Silva.

Após o período de dois anos e diante dos resultados obtidos, o projeto deve se estender a todo o rebanho ovino do estado.

A metodologia utilizada vai ser a visita a propriedades selecionadas com maior índice destas doenças, a aplicação de questionários sobre a situação, a aplicação de vermífugos nos cães e também medidas de educação sanitária como a mudança de hábitos no trato com os animais e na utilização da água, além da adoção de práticas preventivas.

Ovinos

O Rio Grande do Sul tem o segundo maior rebanho ovino do Brasil, somente atrás da Bahia.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são pouco mais de 3 milhões de cabeças.

As visitas serão realizadas de quatro em quatro meses, durante 24 meses. “O objetivo final é a redução da incidência destas enfermidades e a consequente redução nas perdas econômicas por condenação de carcaças em frigoríficos”, destaca Karin.