OPORTUNIDADES E DESAFIOS

Livro detalha a evolução da biotecnologia agrícola e prepara produtor para as inovações do futuro

Recém-lançada, obra “Biotecnologia Agrícola no Brasil: Oportunidades e desafios da inovação nos próximos dez anos” é de autoria de Anderson Galvão e Ivan Wedekin

Biotecnologia Agrícola no Brasil: Oportunidades e desafios da inovação nos próximos dez anos
Foto: Divulgação
Biotecnologia Agrícola no Brasil: Oportunidades e desafios da inovação nos próximos dez anos
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A biotecnologia vem trazendo incontáveis benefícios para o agronegócio brasileiro nas últimas décadas.

O avanço deste tipo de ciência tem elevado a produtividade agrícola, reduzido custos de produção, aumentado a variedade de itens cultivados no campo e controlado com maior eficácia a presença de pragas e plantas daninhas, permitindo ao Brasil manter seu protagonismo na oferta de alimentos para o mundo.  

Além disso, a biotecnologia contribui para a proteção do meio ambiente, pois possibilita práticas como a utilização mais eficiente de água nas pulverizações dos defensivos.

A importância central da biotecnologia para o agronegócio é o tema do livro “Biotecnologia Agrícola no Brasil: Oportunidades e desafios da inovação nos próximos dez anos”, lançado no último mês de agosto e de autoria de Anderson Galvão, CEO da Céleres Consultoria, e Ivan Wedekin, ex-secretário de Política Agrícola, engenheiro agrônomo e consultor.

Na obra de 260 páginas, os autores contextualizam, de maneira detalhada, o fundamental papel que a biotecnologia agrícola desempenhou no desenvolvimento econômico e na proteção do meio ambiente do Brasil nos últimos vinte anos. E, com suas projeções para o futuro, buscam preparar os agricultores do país para as inúmeras oportunidades que irão aparecer no horizonte. 

“Acompanho de perto o desenvolvimento do ambiente institucional, econômico e regulatório da biotecnologia agrícola no Brasil desde o final dos anos 90. E entendi que era necessário e oportuno reunir os dados compilados nesse período na forma de uma publicação, que facilitasse o entendimento dos benefícios gerados por essas ferramentas desde a sua introdução no nosso país”, diz Anderson Galvão. “Quisemos lembrar que o processo de evolução tecnológica é constante e mostrar caminhos para o país não perder a competitividade conquistada nessa área”.

Com dados levantados pela Céleres, o livro se aprofunda em temas como a história da evolução da biotecnologia no Brasil, a demanda global por alimentos, o desempenho do Brasil como exportador, os aspectos regulatórios dos transgênicos no país e os efeitos das mudanças climáticas nas cadeias agroalimentares do mundo. 

Projeções para o futuro

São parte essencial do livro as projeções sobre os benefícios produtivos, econômicos e ambientais que a biotecnologia agrícola trará ao Brasil nas próximas décadas. 

“A introdução da biotecnologia agrícola, com sementes com maior valor genético e econômico, gerou um processo de transformação contínua no campo”, avalia Galvão. “O uso de sementes transgênicas cultivadas com equipamentos cada vez mais sofisticados e a utilização mais eficiente dos produtos de proteção dos cultivos culminaram nos ganhos expressivos de produtividade observados ao longo das duas últimas décadas”. 

Para os próximos dez anos, Galvão acredita que o desenvolvimento acelerado de novas ferramentas de bioinsumos, nutrição e fisiologia vegetal irá fortalecer o potencial agronômico, econômico e ambiental das atuais tecnologias dos transgênicos.

Projetando especificamente o futuro da soja no Brasil, o autor do livro destaca que haverá uma “evolução contínua das tecnologias já existentes, com o acréscimo de novos bioinsumos e produtos de nutrição e fisiologia de plantas”. 

“Além desses ganhos contínuos, surgirão novas ferramentas que permitirão o desenvolvimento mais rápido e econômico de soluções para o controle de pragas e plantas daninhas, que naturalmente desenvolvem resistência aos defensivos e tecnologias transgênicas. Os agricultores poderão ter acesso constante a essas inovações”, afirma Galvão.

E, para o CEO da Céleres, o sojicultor brasileiro precisa começar a se preparar desde já para aproveitar os benefícios que o avanço da biotecnologia trará ao agronegócio nos próximos anos. 

“Assim como a biotecnologia, o sojicultor brasileiro passou por um profundo e constante processo de amadurecimento tecnológico e empresarial nessas duas últimas décadas. E, para continuar evoluindo, o sojicultor de sucesso deve investir de forma contínua e consistente em solos bem preparados e corrigidos, que receberão as novas sementes transgênicas de alto valor econômico e genético. Além disso, será necessário fazer uma seleção correta das diferentes tecnologias disponíveis no mercado e com melhor aptidão para as diferentes condições de produção, que variam consideravelmente não só entre as regiões do país, mas dentro da própria propriedade”, recomenda Galvão.

Revolução na agricultura brasileira

Diretor de assuntos regulatórios da divisão agrícola da Bayer para a América Latina, Geraldo Berger concorda com o cenário traçado pelo livro de Anderson Galvão.

“A biotecnologia revolucionou a agricultura brasileira, capacitando os agricultores a otimizar o potencial de suas safras e a conseguir uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos agrícolas”, avalia ele. “Também possibilitou uma maior rentabilidade e ampliou as oportunidades para o país ser um provedor confiável e consistente de alimentos de qualidade para os mercados internacionais”.

Segundo Berger, a Bayer tem sido fundamental nessa evolução registrada em território brasileiro. 

“Na Bayer, nos orgulhamos de ter trilhado essa jornada ao lado dos produtores brasileiros, oferecendo soluções que, ano após ano, aprimoram a produtividade das lavouras. Um exemplo disso são as nossas inovadoras biotecnologias da Plataforma Intacta2 Xtend, que têm possibilitado aos agricultores colherem mais de 100 sacas por hectare, algo inimaginável há pouco tempo atrás. E isso sem a necessidade de expandir suas áreas de cultivo, alinhando-se ao nosso compromisso de promover a agricultura regenerativa”.

O executivo afirma que “este é apenas o começo de uma parceria duradoura com os agricultores, visto que a Bayer já está planejando soluções para os desafios futuros da cultura da soja. Para isso, seguimos investindo em pesquisa e desenvolvimento para dispor ao produtor novas tecnologias que o ajudem a enfrentar problemas relacionados a pragas, manejo de plantas daninhas, mudanças climáticas e diversos outros desafios inerentes ao cultivo no campo”.    

Para Anderson Galvão, “a Bayer tem entregado novas tecnologias importantíssimas para o agricultor brasileiro. E mostrado para o produtor rural e para o público geral que tais tecnologias são seguras para o consumidor dos alimentos e para o meio ambiente. É uma empresa com muita relevância no processo de desenvolvimento da agricultura no Brasil”.

Ficha técnica do livro

  • Título: Biotecnologia Agrícola no Brasil: Oportunidades e desafios da inovação nos próximos dez anos
  • Autores: Anderson Galvão e Ivan Wedekin
  • Editora: ‎Lumen Juris
  • Páginas: 260
  • ISBN: ‎ 9788551924099
  • Dimensões: 23 x 16 x 1.3 

Site para compra: www.martinsfontespaulista.com.br/biotecnologia-agricola-no-brasil-1052686/p

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