Agricultura

Digital Agro: evento discute inovação no agronegócio

Feira reúne os principais nomes fornecedores de tecnologias

A 5ª edição do Digital Agro teve início nesta semana, em Curitiba (PR). A feira, que tem como pilar discutir a inovação e a digitalização para o agronegócio brasileiro, reúne os principais nomes de fornecedores de tecnologias.

Com o tema “agroevolution, do campo à mesa”, a intenção do evento em 2022 é mostrar a interação entre esses dois elos. Os eixos principais que vão conduzir o eventos são as novas tecnologias e biotecnologias, soluções sustentáveis, inovação na prática, investimento, startups, cases e alimentos do futuro. Pela primeira vez realizada em Curitiba, a ideia do evento é conectar o consumidor com os processos produtivos, que estão cada vez mais integrados com plataformas digitais que revolucionam o dia a dia do setor.

Organizado pela Frísia Cooperativa, em parceria com a Startse, o Digital Agro busca provocar todas as cadeias do agronegócio do país sobre como será a produção de alimentos do futuro. É o que destacou o diretor-presidente da Frísia, Renato Greidanus. O agricultor Roderik Vandermeer marcou presença na feira e elogiou o fato de ela ajudar a quem está na linha de frente do setor, principalmente diante de questões como:

  • Expansão da demanda global por alimentos;
  • Altos custos de produção;
  • Problemas climáticos;
  • E busca por novas estratégias de produção para, assim, aumentar a oferta.

Na agricultura de precisão, por exemplo, existem tecnologias de modelagem de predição. Trata-se de uma inteligência artificial que consegue alertar o produtor para possíveis ataques de pragas. “Ela vai prever quando você vai ter o ataque dessa praga”, afirma o gerente comercial André Godoy.

Plataformas em destaque na Digital Agro

Estão disponíveis, ainda, soluções digitais com plataformas de gestão agronômica. Elas são capazes de armazenar e operacionalizar todas as informações geradas na fazenda, desde o plantio até a colheita. Ação que ocorre por meio de mapas customizados, via satélite ou drone. Tudo isso com o objetivo de melhorar o rendimento dentro da lavoura, os resultados são concretos.

“Quando a gente entrega, por exemplo, um mapa de plantas daninhas para o produtor, ele já vai saber na hora o quanto ele vai otimizar em relação a produto, em relação a água e tempo que vai utilizar naquele maquinário”, explica a engenheira agrônoma Samyra Baldassin.

“A gente traz essas soluções para auxiliar na tomada de decisão do agricultor” — Samyra Baldassin

“Não preciso esperar só o fim da safra para saber o que vai acontecer”, destaca a especialista. “Já consigo contabilizar quanto vai ser essa economia em relação ao investimento. A gente traz essas soluções para auxiliar na tomada de decisão do agricultor para que ele consiga fazer um manejo mais eficiente e sustentável pensando em deixa final: prolongar mais esse legado que ele vem trabalhando na agricultura.”