A primeira Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) de laranja 2022/2023 no parque comercial citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro apontou uma produção de 316,95 milhões de caixas (de 40,8 quilos).
O volume é 20,5% maior que o resultado obtido na safra 2021/22, encerrada em abril, de 263 milhões de caixas. O total previsto é, ainda, 1% acima da média das últimas dez safras.
Segundo Antonio Juliano Ayres, diretor do Fundecitrus, o aumento de produção para a safra 2022/23 era esperado, tanto favorecido pela bienalidade positiva quanto pelo comparativo inferior em 2021/22.
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A safra terminada neste ano teve a mais alta taxa de queda de frutos da série histórica, de 21,8%. As perdas ocorreram em virtude de secas, geadas e problemas fitossanitários.
“Este ano as chuvas se iniciaram mais fortemente a partir de outubro e, desde então, tiveram boas distribuição até maio. As temperaturas foram mais amenas e sem períodos de veranico”, destacou Ayres.
O levantamento com a previsão de safra é feito pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) em parceria com a Markestrat, a Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP) e o Departamento de Estatística da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal (SP).
A estimativa é considerada oficial para a safra de laranja na região brasileira, principal polo mundial produtor de suco, e tem a chancela da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), órgão correspondente ao Ministério da Agricultura norte-americano.
