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Arroba tem nova queda no Brasil; valor passa de R$ 270 para R$ 265 em Goiás

Segundo a Safras, os frigoríficos estão com suas escalas de abate confortáveis em, posicionados agora entre quatro e seis dias úteis

Oito cabeçadas de boi nelore no pasto
Foto: Plínio Queiroz/divulgação

O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos nesta segunda-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o dia registrou inexpressivo fluxo de negócios, com muitos frigoríficos sequer abrindo seus preços, apenas avaliando as melhores estratégias de compra para o restante da semana.

“Em alguns estados é ensaiado um novo movimento de pressão; resta saber se haverá aderência do pecuarista aos preços mais baixos”, salienta o analista.

Os frigoríficos se deparam com uma posição mais confortável em suas escalas de abate, posicionados agora entre quatro e seis dias úteis. “Já como ponto de sustentação aos preços do boi neste final de ano há a oferta restrita, que será uma constante até a virada de ano, consequência da estiagem prolongada que atrasou o desenvolvimento dos animais de pasto. A tendência é que eles estejam aptos ao abate apenas no final do primeiro trimestre. Somado a isso, as exportações que permanecem em ótimo nível”, completa.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 278 a arroba, estáveis. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 273 a arroba, ante R$ 274 na sexta-feira. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 269 a arroba, ante R$ 270. Em Goiânia, Goiás, o valor indicado foi de R$ 265 a arroba, contra R$ 270. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, a cotação estabilizou em R$ 265 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis após a queda registrada na sexta-feira.

Segundo Iglesias, o mercado aguarda por nova correção dos preços ao longo da semana, com potencial queda nos cortes menos nobres, com osso. “Esse movimento gera alguma estranheza em função da boa demanda que costuma marcar esse período. No entanto, os preços subiram de maneira muito agressiva, resultando numa saturação da demanda, que simplesmente buscou por alternativas, e a carne de frango ganhou a predileção do brasileiro médio. Os cortes congelados também apresentaram queda no início da semana, mas importante destacar que os preços seguem em patamar bastante altos”, destaca.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 16,00 o quilo, e a ponta de agulha continuou em R$ 15,55 o quilo.