Diversos

Arroz: mesmo sem tarifa de importação, preços mantêm tendência de alta

Segundo a Cogo, sem a taxa para importar, as  cotações do arroz interromperam a sequência de altas, mas sem força para impor uma pressão baixista

A tendência é de sustentação dos preços do arroz em casca e do produto beneficiado até o ingresso da nova safra 2020/2021 no mercado, a partir de janeiro/2021. Segundo a Cogo – Inteligência em Agronegócio, a decisão do governo federal de zerar a alíquota de importação para 400 mil toneladas até 31/12/2020, após as fortes altas registradas entre julho e agosto, interrompeu a escalada dos preços internos, mas não foi suficiente para impor uma pressão baixista.

De acordo com a consultoria, a intenção de expandir áreas irrigadas no Sul do Brasil deverá ser contida pela expectativa de redução do volume de chuvas decorrentes do fenômeno La Niña, com produtores tendo que administrar os recursos hídricos para as áreas de arroz e soja na Metade Sul do Rio Grande do Sul.

As exportações acumulam expansão de 57% entre janeiro e outubro de 2020 ante o mesmo período de 2019, enquanto as importações não avançaram, o que deverá reduzir os estoques finais e evitar pressão baixista acentuada sobre os preços no período da colheita em 2021.

Veja mais dados no relatório completo da Cogo – Inteligência em Agronegócio!