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Boi gordo: mercado inicia última semana de janeiro com menor fluidez dos negócios

De acordo com analista, a expectativa é que haja um maior volume de animais de safra disponíveis no mercado a partir de março

O mercado físico do boi gordo iniciou a última semana de janeiro com menor fluidez dos negócios. Isso porque as ofertas de boiadas permanecem restritas e os frigoríficos encontram dificuldades em posicionar suas escalas de abate mesmo pagando preço recorde pelo boi gordo.

Para o consultor do Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é que haja um maior volume de animais de safra disponíveis no mercado a partir de março. Mesmo assim, a dinâmica do mercado vai depender da decisão de venda do pecuarista, uma vez que há maior capacidade de retenção no regime extensivo.  “A demanda doméstica segue como relevante limitador, uma vez que o consumidor médio permanece descapitalizado”, explica.

Na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 298. Em Goiânia, a arroba teve preço estável de R$ 290 e em Dourados (MS), a arroba passou de R$ 286,99 para R$ 290. Já em Uberaba, Minas Gerais, os preços subiram de R$ 293  para R$ 295 a arroba.

E com a acomodação dos preços, a dinâmica de reposição fica mais lenta entre atacado e varejo ao decorrer da segunda quinzena do mês, período com menor apelo ao consumo.

O corte traseiro ainda é precificado a R$ 20,80 por quilo e a ponta agulha segue no patamar de R$ 15,50, por quilo. O corte dianteiro permaneceu cotado a R$ 15,50, por quilo.