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‘Brasil precisa definir políticas para obter recursos na preservação ambiental’

Para o diretor da Agroicone, Rodrigo Lima, o Brasil agora precisa criar um planejamento para alcançar a neutralidade nas emissões

Durante sua participação na Cúpula do Clima, nesta quinta-feira, 22, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil deve zerar o desmatamento ilegal até 2030. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que quanto mais recursos o país receber, mais rápido irá alcançar esta meta.

“Isso será feito assim que recebermos recursos imediatos de países e empresas estrangeiras. Quanto mais recursos nós tivermos, maior a probabilidade de extinguir o desmatamento ilegal e redução de 50% das emissões. Podemos antecipar a meta de neutralidade carbônica, mediante aos recursos que viriam ao longo dos anos, saindo na frente de outros países que tem muito mais colaboração”, disse após a Cúpula do Clima, o ministro.

Para o diretor da Agroicone, Rodrigo Lima, o discurso brasileiro no evento foi positivo. O que o país precisa agora é planejar as ações. “A partir do discurso de Bolsonaro, o Brasil deve começar, nos próximos meses, a negociar ações junto com a iniciativa privada, Academia, ONGs e todos os atores envolvidos na questão ambiental e construir políticas e estratégias para alcançar a neutralidade”, afirma.

Na avaliação do diretor da Agroicone, as ações de planejamento são importantes, pois será a partir delas que o Brasil conseguirá captar os recursos que precisa para a preservação.

Ainda de acordo com Lima, algumas ações sustentáveis já estão sendo adotadas pelo Brasil dentro do setor agrícola, como o lançamento do Plano ABC+. “Isso reforça o enfoque da produção agropecuária brasileira com a sustentabilidade e as boas práticas e precisa ser levado para o exterior”.