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Sem China, carne começa a ser vendida no Brasil; confira os destaques desta segunda

Segundo a Safras & Mercado, frigoríficos estão vendendo parte do estoque de carne que seria vendido à China para o mercado brasileiro

  • Boi: carne que seria vendida a China começa a ser ofertada, diz Safras & Mercado
  • Milho: saca tem leve alta e tenta se sustentar acima de R$ 90
  • Soja: indicador do Cepea sobe com recuperação em Chicago
  • Café: cotações caem seguindo câmbio e mercado externo
  • No exterior: vendas do varejo surpreendem positivamente nos EUA
  • No Brasil: IBC-Br tem leve recuo em agosto

Agenda:

  • Brasil: relatório Focus (Banco Central)
  • Brasil: balança comercial das três primeiras semanas de outubro
  • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

Boi: carne que seria vendida a China começa a ser ofertada, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o dia foi marcado por novas quedas da arroba no mercado físico brasileiro. Em São Paulo, capital, o preço foi de R$ 272 para R$ 270 por arroba, a modalidade a prazo. Segundo a consultoria, os preços também recuaram no atacado e já há notícias de frigoríficos ofertando parte de seu estoque que seria vendido à China para o mercado doméstico.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo seguiram com volatilidade elevada, tiveram um dia de alta consistente e se recuperaram parcialmente das quedas dos dois pregões anteriores. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 266,80 para R$ 270,70, do novembro foi de R$ 273,85 para R$ 280,10 e do dezembro foi de R$ 287,55 para R$ 295,05 por arroba.

Milho: saca tem leve alta e tenta se sustentar acima de R$ 90

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços levemente mais altos. A cotação variou 0,06% em relação ao dia anterior e passou de R$ 90,13 para R$ 90,18 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 14,66%. Em 12 meses, os preços alcançaram 28,28% de valorização.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve um dia de leve alta no encerramento da semana. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 88,82 para R$ 88,93, do janeiro de 2022 passou de R$ 88,62 para R$ 88,86, do março foi de R$ 89,26 para R$ 89,41 e por fim, do maio saiu de R$ 86,25 para R$ 86,85 por saca.

Soja: indicador do Cepea sobe com recuperação em Chicago

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), subiu seguindo a recuperação observada em Chicago. A cotação variou 0,52% em relação ao dia anterior e passou de R$ 167,68 para R$ 168,55 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 9,52%. Em 12 meses, os preços alcançaram 7,35% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja chegaram ao segundo dia de alta após uma sequência de quedas e segue tentando retomar o nível de US$ 12,50 por libra-peso. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,95% na comparação diária e passou de US$ 12,062 para US$ 12,176 por bushel.

Café: cotações caem seguindo câmbio e mercado externo

Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café recuaram no Brasil seguindo as referências internacionais e a queda do dólar em relação ao real. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.255/1.260 para R$ 1.230/1.235, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.260/1.265 para R$ 1.235/1.240 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica voltaram a registrar uma forte queda, com o mercado ainda realizando lucros após os preços renovarem as máximas em 7 anos. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 2,80% na comparação diária e passou de US$ 2,0925 para US$ 2,034 por libra-peso.

No exterior: vendas do varejo surpreendem positivamente nos EUA

As vendas do varejo nos Estados Unidos subiram 0,7% em setembro na comparação mensal e ficaram bem acima do esperado, que era uma queda de 0,2%. A variação anual, ou seja, ante o mesmo período de 2020, a alta foi de 13,9%, contra uma projeção de 9,0%. Os dados sinalizam continuidade do bom ritmo de recuperação econômica no país.

Com dados positivos no varejo e novamente bons resultados corporativos, com balanço dos bancos acima das expectativas, as bolsas ganharam espaço para fortes avanços pelo segundo dia. O Dow Jones subiu 1,09%, o Nasdaq teve alta de 0,5% e o S&P 500, de 0,75%. Nesta semana, a agenda econômica norte-americana tem como destaques dados imobiliários e da indústria.

No Brasil: IBC-Br tem leve recuo em agosto

De acordo com o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado para servir como prévia mensal do PIB, teve queda de 0,15% em agosto frente a julho. O resultado foi levemente abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam recuo de 0,05%. Na comparação anual, o indicador teve uma alta de 4,74%.

Com nova alta consistente das bolsas do exterior, Ibovespa avança e dólar cai com intervenções do Banco Central. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 1,29% na comparação diária e ficou cotado aos 114.648 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve desvalorização de 1,1% e passou de R$ 5,516 para R$ 5,455.