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Clima e oferta reduzida devem manter preços do feijão em alta

A oferta do grão será curta até janeiro de 2022, quando começa entra no mercado parte da primeira safra

As geadas que atingem boa parte das lavouras do Sul também chegaram a áreas de feijão no Paraná e até mesmo no Centro-Oeste. Segundo Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe), neste momento, as perdas serão mínimas no Paraná.

“Nós tínhamos pouco feijão no Paraná em um estágio que pudesse ser danificado pela geada. No entanto, temos recebido relatos de perdas pelo frio dos produtores em Goiás, o que não é comum. O estado teria um volume maior de produto para colocar no mercado, e com isso, já percebemos reação nos preços”, conta Lüders.

Segundo o presidente do Ibrafe, a oferta mais curta do feijão também vai ser um fator importante para a formação de preços. “Nós teremos uma oferta curta até janeiro, quando começa a sair alguma coisa no mercado da primeira safra do ano que vem. Assim, só devemos ter uma área maior para marco de 2022, e isso é um longo período com tendência de preços em um patamar mais alto”, complementa.