Economia

Inflação em 2023: mercado financeiro sobe previsão para 5,74%

Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,84% para 3,90% a previsão para a inflação medida pelo IPCA

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Boletim Focus elevaram, nesta semana, de 5,48% para 5,74% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A nova projeção foi divulgada na manhã desta segunda-feira (30).

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A previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — aumentou de 7,25% para 8,39%. Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 4,69% para 4,67%.

Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,84% para 3,90% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. Por outro lado, a previsão de inflação nos preços administrados em 2024 aumentou de 4,12% para 4,20%. Além disso, a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,03%.

Inflação, PIB, Selic e câmbio

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Foto: Canva

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 elevou de 0,79% para 0,80%. A projeção para 2024 ficou estável em 1,50%.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 12,50%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de -1,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 diminuiu de R$ 5,28 para R$ 5,25 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,30 por dólar.

Superávit comercial em 2023

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram, todavia, a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 57,60 bilhões, de US$ 58,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede, a saber, o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 46,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 46,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

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