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Em nova alta, boi gordo é negociado por R$ 318 em São Paulo

Segundo a Safras, o volume de animais ofertados é tímido neste momento, consequência da redução do confinamento de primeiro giro

O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais altos nesta segunda-feira, 7. “Tanto frigoríficos quanto pecuaristas atuam de maneira cautelosa no mercado, avaliando as melhores estratégias de  negociação para o restante da semana”, diz o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, o volume de animais ofertados é tímido neste momento, consequência da redução do confinamento de primeiro giro. “Para o segundo giro de confinamento a expectativa é de avanços mais consistentes, avaliando a recente curva de preços futuros na B3, somado a uma possível retração dos custos de nutrição animal em linha com a entrada da safrinha no mercado a partir de agosto”, aponta.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318, na modalidade à prazo, ante R$ 317 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 301, inalterada. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 307, contra R$ 305. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 306 ante R$ 304 – R$ 305. Em  Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 308 a arroba, ante R$ 305.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina voltaram a subir. Conforme Iglesias, a reposição segue  interessante ao longo da primeira quinzena do mês, avaliando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. “Importante mencionar que o consumidor médio ainda opta por proteínas que  causem menor impacto em sua renda média”, diz Iglesias.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo, alta de cinco centavos. O corte dianteiro teve preço de R$  17,30 o quilo, alta de cinco centavos, assim como a ponta de agulha, com mesmo preço e variação.