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Embaixada da China diz que etiqueta de embalagem com sementes clandestinas é falsa

Segundo a embaixada, a checagem das informações do pacote teria sido feita pela China Post, empresa estatal que opera o serviço postal no país asiático

Semente de soja morta pela estiagem
Foto: Carolina Lorencetti

A Embaixada da China no Brasil se manifestou após a notícia de que um morador de Jaraguá do Sul (SC) recebeu um pacote com sementes clandestinas junto com uma encomenda feita pela internet.  Por meio de nota, a embaixada chinesa alegou que a etiqueta com informações de endereço contidas na embalagem é falsa.

Segundo a nota, a checagem das informações do pacote teria sido feita pela China Post, empresa estatal que opera o serviço postal no país asiático. A análise da empresa mostrou que o layout da etiqueta, bem como as informações de endereço estavam inseridas de forma errada.

A embaixada afirma, ainda, que o China Post, segue todas as normas da União Postal Universal, que proíbe o transporte de sementes pelos correios.

Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela embaixada da China no Brasil

Sementes de plantas são artigos proibidos como importados (ou em trânsito) ou apenas admitidos condicionalmente para os países membros da UPU (União Postal Universal). O China Post segue estritamente as disposições da UPU e proíbe o transporte de sementes pelos correios. Segundo a Cidasc o estado de Santa Catarina do Brasil encontrou recentemente algumas embalagens de sementes com etiquetas de endereço sugerindo que elas foram enviadas da China. Após verificação com o China Post, essas etiquetas de endereço se revelaram falsas com layouts e informações errôneos.