Internacional

Banco Mundial, FMI e OMC pedem apoio a países afetados por alta nos alimentos

Dirigentes sugerem que a comunidade internacional evite restrições ao comércio global alimentar, amplie a produção e invista em agricultura resiliente às mudanças climáticas

Os líderes de Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de outros organismos globais defenderam, em comunicado conjunto divulgado na sexta-feira (15), o aumento do apoio aos países mais afetados pela escalada global dos preços de alimentos. Fato que ocorre desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro.

Na nota, os dirigentes das entidades pedem que a comunidade internacional trabalhe para ampliar os recursos do Programa Global de Alimentos (WFP, na sigla em inglês), evite restrições ao comércio global alimentar. Além disso, eles sugerem a ampliação a produção e o investimento em agricultura resiliente às mudanças climáticas.

“Cobrir o custo do aumento de sua conta de importação de alimentos é essencial”

“Garantir que os países mais vulneráveis que enfrentam problemas significativos de balança de pagamentos possam cobrir o custo do aumento de sua conta de importação de alimentos é essencial para minimizar qualquer risco de agitação social”, destaca o texto.

Banco Mundial e outros signatários

supermercado, mercado, alimentos, comida, abastecimento, preços de alimentos
Foto: Pixabay

Além dos líderes de Banco Mundial, FMI e OMC, a nota sobre o alto preço de alimentos mundo afora é assinada pelos chefes de WFP e da Organização de Alimentos e Agricultura (WBG, na sigla em inglês).

Leia também: ‘Mundo busca segurança alimentar e energética, e Brasil pode ser a resposta’

E mais: Programa Agronomia Sustentável fala do papel dos engenheiros na área de alimentos