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Milho: alta do preço no acumulado do ano já ultrapassa 21%; veja noticias desta sexta

De acordo com o Cepea, os preços praticados em Campinas (SP), chegou ao décimo dia consecutivo de alta nesta quinta, 8

  • Boi: escalas de abate folgadas geram baixas, diz Safras & Mercado

  • Milho: Campinas (SP) chega ao décimo dia consecutivo de alta

  • Soja: dólar impulsiona cotações no mercado brasileiro

  • Café: preços sobem novamente no Brasil com alta em Nova York

  • No exterior: avanço de casos de Covid-19 preocupa mercados

  • No Brasil: dólar tem alta limitada com ação do Banco Central

  • Agenda:

    • Brasil: IPC-S primeira quadrissemana de julho (FGV)

    • Brasil: dados sobre as lavouras do Mato Grosso (Imea)

    • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

    Boi: escalas de abate folgadas geram baixas, diz Safras & Mercado

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, após mais de duas semanas com escalas de abate confortáveis, mas com preços estáveis, o mercado físico do boi gordo finalmente teve baixas. Em São Paulo, a arroba passou de R$ 320 para R$ 318, na modalidade a prazo. Ainda assim, o cenário de oferta restrita impede quedas maiores.

    Na B3, os contratos futuros do boi gordo seguiram o movimento de queda observado no mercado físico e tiveram desvalorização. O ajuste do contrato que vence em julho passou de R$ 317,50 para R$ 316,85, do outubro foi de R$ 326,85 para R$ 324,65 e do novembro caiu de R$ 330,05 para R$ 327,85 por arroba.

    Milho: Campinas (SP) chega ao décimo dia consecutivo de alta

    O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP),chegou ao décimo dia consecutivo de alta. A cotação variou 0,8% em relação ao dia anterior e passou de R$ 95,17 para R$ 95,93 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 21,97%. Em 12 meses, os preços alcançaram 90,45% de valorização.

    Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho subiram pelo segundo dia e seguem acompanhando a tendência de valorização observada no mercado físico. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 94,10 para R$ 95,25, do setembro foi de R$ 95,54 para R$ 97,28 e do março/22 subiu de R$ 97,51 para R$ 98,64 por saca.

    Soja: dólar impulsiona cotações no mercado brasileiro

    Apesar da queda em Chicago, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços em virtude da valorização do dólar. A cotação variou 1,36% em relação ao dia anterior e passou de R$ 164,08 para R$ 166,31 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador já valorizou 8,06%.

    Em Chicago, como dito anteriormente, o pregão foi marcado por um dia de baixa das cotações da soja. O vencimento para novembro recuou 0,59% e passou de US$ 13,272 para US$ 13,194 por bushel. O movimento do dia foi causado pelo aumento da apreensão nos mercados globais com o avanço de casos de Covid-19 pelo mundo.

    Café: preços sobem novamente no Brasil com alta em Nova York

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a alta do arábica em Nova York impulsionou novamente o mercado brasileiro. Além disso, o dólar também ajudou. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou passou de R$ 825/830 para R$ 830/835, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 830/835 para R$ 835/840 por saca.

    Como dito anteriormente, o café arábica negociado na bolsa de Nova York subiu pelo segundo dia consecutivo e voltou a superar o nível de US$ 1,50 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 1,53% e passou de US$ 1,4995 para US$ 1,5225. O mercado segue travado por fatores técnicos relacionados às posições dos fundos e busca decidir se consegue romper o intervalo entre US$ 1,50 e US$ 1,60 por libra-peso.

    No exterior: avanço de casos de Covid-19 preocupa mercados

    A preocupação com o avanço de casos de Covid-19 causado pela variante Delta gerou um dia de baixas nos mercados globais. Com a recuperação econômica ainda em diferentes níveis entre os países, o medo dos investidores é que algumas localidades precisem adotar novas medidas de restrição à circulação de pessoas, mesmo com a vacinação avançada.

    Além disso, os dados de pedidos de seguro-desemprego nos EUA surpreenderam negativamente os investidores. Houve um aumento de pedidos em relação à semana anterior, enquanto que as projeções esperavam uma nova queda, seguindo a tendência dos últimos resultados. Dessa forma, estes números se somaram aos de serviços divulgados durante a semana e lançam dúvidas quanto à velocidade de recuperação da economia nos Estados Unidos.

    No Brasil: bolsa se recupera seguindo EUA; dólar sobe novamente

    O dólar subiu pela oitava sessão consecutiva, porém, a alta foi limitada pelo leilão de swaps cambiais do Banco Central. A moeda norte-americana subiu 0,29% e fechou o dia cotada a R$ 5,255. Enquanto isso, a bolsa brasileira teve um dia de desvalorização em virtude de pressões do exterior. O Ibovespa caiu 1,25% e ficou cotado a 125.427 pontos.

    O IPCA de junho divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou abaixo do projetado pelos analistas de mercado. O indicador apresentou desaceleração e passou de 0,83% em maio para 0,53% em junho. Com isso, no ano, o IPCA acumula uma alta de 3,77% e de 8,35% nos últimos 12 meses.