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Milho: indicativo de safra menor no mundo faz Chicago subir mais de 5%

Segundo a consultoria Safras & Mercado, o salto nos preços fez o mercado fechar no maior nível desde 9 de maio de 2014

milho
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça-feira, 11 com preços em alta. Os contratos de milho com entrega em março/21 fecharam a US$ 5,17, alta de 25 centavos de dólar, ou 5,07%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2021 fechou a sessão a US$ 5,19 por bushel, ganho de 25 centavos de dólar, ou 5,06%, em relação ao fechamento anterior.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, o salto nos preços fez o mercado fechar no maior nível desde 9 de maio de 2014. Numa base contínua, a alta do contrato março (5,07%) foi a maior valorização diária desde 16 de setembro de 2019, quando a posição mais negociada subiu 5,2%.

Nesta terça, o mercado foi impulsionado pelo indicativo de menor oferta do grão nos Estados Unidos e no mundo. O Departamento de Agricultura estadunidense, o USDA. O documento indicou corte dos estoques estadunidenses e globais em 2020/21 maiores que o esperado pelo mercado. Além disso, as safras norte-americana, brasileira e argentina, na temporada também tiveram suas projeções rebaixadas.