O cenário para a segunda safra brasileira de milho está cada vez mais complicado. Isso porque o cereal enfrentou o plantio tardio, seca, e mais recentemente, as geadas.
Sergio de Zen, diretor de política agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), explica que essa safra já é considerada atípica, para os produtores e mercado. “Plantamos tarde porque a soja foi plantada tarde. Além disso, a falta de chuvas no plantio, a chuva em excesso no enchimento dos grãos e as geadas nas ultimas semanas foram fatores de impacto direto nas lavouras.”
“Dentre todas as regiões produtoras do Brasil, as que mais sofreram com esses efeitos foram Paraná e oeste de Santa Catarina, por isso, estamos prevendo que a maior quebra deste ciclo aconteça nessas localidades”, explica o especialista.
