Pecuária

Boi gordo: tendência no curto prazo ainda é de alta

Escalas de abate em boa parte do país permanecem encurtadas, deixando os preços acomodados nesta segunda-feira (11)

O mercado físico de boi gordo registrou mais uma vez preços acomodados nesta segunda-feira (11).

De acordo com o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, frigoríficos que operam nos estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo contam com escalas de abate mais confortáveis.

“Com isso, os frigoríficos que atuam nesses estados passam a tentar compras abaixo da referência média. No restante do país as escalas de abate permanecem encurtadas e o viés ainda é de alta das cotações no curto prazo“, destacou Iglesias

O analista ainda diz que apesar da queda no volume exportado de carne bovina, precisa ser destacada a receita das exportações, com crescimento bastante expressivo na comparação com o mesmo período do ano passado.

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi caiu para R$ 325. Já em Dourados (MS), os preços despencaram para R$296.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo continuou em R$ 301. Simultaneamente em Uberaba (MG), os preços ainda estão a R$ 320.

Finalmente, em Goiânia (GO), os preços continuam indicados em R$ 305 a arroba.

Boi: mercado atacadista

Já o mercado atacadista apresentou preços estáveis para a carne bovina. A tendência de curto prazo ainda aponta para alguma alta das cotações.

Dessa maneira, o quarto dianteiro do boi permaneceu a R$ 17,85, assim como a ponta de agulha seguiu cotada a R$ 17,50.

Por fim, o quarto traseiro ainda teve preço de R$ 22,65 por quilo.

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