Pecuária

Boi: pecuarista aumenta capacidade de retenção diante das boas condições das pastagens

Segundo a Safras & Mercado, ainda é grande a dificuldade em repassar o avanço dos custos da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva

O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta quinta-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve tentativas de compra abaixo da referência média, principalmente por parte dos frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico.

“Em linhas gerais, ainda é grande a dificuldade em repassar o avanço dos custos da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva, principalmente em relação ao preço da carne bovina. Para os frigoríficos exportadores a formação de receitas é muito positiva no momento, justificando as negociações em patamar mais alto. Essa dinâmica será bastante evidente no decorrer do ano. Sob a ótica da oferta, poucas são as novidades, com os pecuaristas ainda contando com boa capacidade de retenção diante das boas condições das pastagens”, assinalou Iglesias.

boi gordo
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 343, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 313. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 313 – 314. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 340 por arroba, estáveis. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 317 para a arroba do boi gordo.

Atacado

O mercado atacadista voltou a operar com preços acomodados para a carne bovina nesta quinta-feira. “Para a segunda quinzena do mês a expectativa é de mercado menos aquecido com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. O padrão de consumo ainda aponta pela preferência de proteínas”, disse Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,70, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,30, por quilo. Quarto dianteiro permanece cotado a R$ 15,50, por quilo.