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Arroba do boi gordo deve continuar firme no último bimestre, diz Safras

No fechamento desta quinta-feira, 24, as cotações subiram R$ 1 em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul e se mantiveram estáveis nas demais praças

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Foto: Governo do Maranhão

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes nas principais praças, segundo levantamento da consultoria Safras. No fechamento desta quinta-feira, 24, em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul a arroba subiu R$ 1.  “O movimento de alta ganhou muita consistência ao longo do mês de outubro, fruto do quadro de restrição de oferta que permanece dominante neste segundo semestre”, comenta o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, para o último bimestre não há perspectiva de alteração desse perfil, em linha com o regime irregular de chuvas que prejudicou o desenvolvimento das pastagens. “Nessas condições é seguro acreditar que o rebanho extensivo estará apto ao abate apenas no primeiro trimestre, formando uma lacuna de oferta justamente no período de maior demanda no ano”, aponta.

Em São Paulo, os preços permaneceram em R$ 170 a arroba. Em Minas Gerais, passaram de R$ 160 para R$ 161. Já em Mato Grosso do Sul, subiram de R$ 157 para R$ 158. Em Goiânia (GO), continuaram em R$ 155 a arroba. Mato Grosso, por sua vez, tem cotações em R$ 150 a arroba.

Atacado

Já o atacado teve preços estáveis para a carne bovina. “A tendência de curto prazo oferece pouca perspectiva de reação dos preços, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo ao longo da segunda quinzena do mês. É importante destacar que o otimismo segue elevado em relação ao último bimestre, período pautado pelo ápice do consumo. Além disso, as exportações permanecem em bom nível, mantendo a disponibilidade interna ajustada”, diz Iglesias.

O corte traseiro teve preço de R$ 13,40 por quilo, estável. A ponta de agulha seguiu em R$ 8,75 por quilo, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 8,90, por quilo.