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Boi: movimento de alta perde força mas sem indícios de queda, diz Safras

Segundo especialista, a oferta de animais terminados permanece restrita, sem sinais de avanços firmes no curto prazo

arroba do boi gordo, carne bovina
Foto: Comex do Brasil/divulgação

Os preços do boi gordo ficaram entre estáveis a mais altos nesta quarta-feira, 2, no mercado físico brasileiro. “O ambiente de negócios aponta para perda de força do movimento de alta nos preços. Mas, no entanto, ainda não há sinalização de queda”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a oferta de animais terminados permanece restrita, sem sinais de avanços contundentes no curto prazo. Nesse cenário, os frigoríficos ainda se deparam com dificuldade em avançar as escalas de abate. “Além disso, as exportações permanecem em ótimo nível, com a China absorvendo volumes substanciais de proteína animal brasileira. Essa condição leva a uma disputa acirrada pelos animais que cumprem os requisitos para exportação ao mercado chinês”, aponta Iglesias.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 240 a arroba, ante 238/240 a arroba na terça-feira, 1. Em Uberaba, (MG), os preços subiram de R$ 235 a arroba para R$ 236. Em Dourados, (MS), os preços ficaram em R$ 231 a arroba, contra R$ 230 a arroba na terça. Em Goiânia, (GO), o preço indicado foi de R$ 230 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá, (MT), o valor ficou em R$ 217 ante R$ 218 a arroba no dia anterior, praticamente estável.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, segue a tendência de novas altas no curto prazo, com a entrada da massa salarial na economia acelerando a reposição entre atacado e varejo na primeira quinzena do mês, além das exportações seguirem com força, fator que ajuda a enxugar a oferta.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13,95 o quilo. O corte dianteiro continuou em R$ 14 o quilo, e o corte traseiro subiu de R$ 16,15 o quilo para R$ 16,20 o quilo.