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Boi gordo: confira 7 fatos que você precisa saber

Preço da arroba a R$ 170, exportações aquecidas de carne bovina e grupo de pesquisadores que discorda que comer carne vermelha faz mal são alguns dos tópicos

Foto: Semagro/MS

1-Preço do boi padrão China gordo atinge R$ 170 por arroba

As cotações da arroba do boi gordo padrão China atingiram R$ 170 nesta semana. “Os lotes variam da localização, tamanho, tipo, volume, oscilando entre R$ 170 reais com entre 5 e 10 dias de prazo. É um valor máximo que já se tornou realidade”, diz o analista de mercado Caio Junqueira.

A expectativa é que ao terminar esse grande volume de boi confinado, entre o fim de outubro e novembro, tendência é que volume deste tipo de animal será menor. Isso aliado ao fato de que a demanda deve se estabilizar ou crescer pode abrir espaço para mais altas. “Novas máximas (de preços) provavelmente vão acontecer em cima desse tipo específico de animal e para um tipo específico de indústria”, afirma.

2-Fim da vacina contra aftosa no Paraná deve favorecer novos mercados

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Paraná abre a perspectiva de novos mercados para a carne bovina brasileira. “O Brasil tem uma oportunidade gigante de ser um grande exportador não só para a China como para outros países. Então, o Paraná dá um passo importante, mas as coisas não acontecem de uma hora para outra. Tudo tem um passo-a-passo, e o Paraná começou com pé direito”, afirmou. Entenda!

3-Exportação de carne bovina deve crescer 2%

As exportações de carne bovina podem subir 2% após a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ter assinado a Instrução Normativa 44, que autorizou a suspensão da vacinação contra febre aftosa no Paraná.  Segundo a consultoria Agrifatto, os embarques devem subir principalmente para mercados que costumam pagar mais por produtos com essa classificação, tais como Japão, Coreia do Sul, México e China.

4-Produção de carne bovina pode cair 24% com fim da Lei Kandir

Um estudo realizado pela consultoria MBAgro indicou que com o fim da Lei Kandir, a produção de carne bovina do Brasil pode cair 24%. A consultoria fez um paralelo com a Argentina, que passou a tributar as exportações, chamada de retenciones, limitando as vendas externas por falta de competitividade. Atualmente, a Lei Kandir isenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das exportações de produtos primários, como soja, carnes, milho, etc.

5-Pecuária puxa PIB do Agro

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 0,64% no acumulado de janeiro a julho de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A pecuária puxou o resultado do PIB para cima, com crescimento de 7,04% de janeiro a julho, com desempenho positivo em todos os elos da cadeia produtiva. Destaque para o segmento primário, com alta de 10,96%.

“Embora o segmento primário da pecuária também siga pressionado por elevados custos de produção, a alta dos preços dos seus produtos, aliada a um maior volume de produção, tem garantido expansão de 10,96% nos primeiros sete meses do ano”, explica o estudo técnico. Veja a reportagem completa!

6-Pecuária deve crescer 7% em 2019

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a expectativa é de que o Valor Bruto da Produção (VBP) referente ao segmento pecuário deve crescer 7% em 2019, enquanto a agricultura deve apresentar um valor negativo.

Segundo a entidade, o VPB da pecuária deve passar de R$ 217,58 bilhões, obtidos em 2018, para R$ 232,89 bilhões neste ano. A expectativa é que a  produção de carne bovina registre crescimento de 3,6% no ano. Leia mais.

7-Grupo de pesquisadores discorda que comer carne vermelha faz mal

Comer menos carne vermelha pode não ter relação direta com melhora na saúde, como muitos pesquisadores vêm afirmando ao longo dos anos. Ao menos é o que garante um grupo de cientistas, liderado por membros da Universidade Dalhousie, do Canadá, que recentemente desmentiu pesquisas anteriores que recomendavam a redução do consumo de carnes como a bovina para evitar problemas de saúde e garantir maior qualidade de vida.

O foco das revisões foram as metodologias utilizadas para chegar às conclusões. Para o grupo, muitas das evidências eram frágeis e pouco confiáveis. Portanto, dizer que reduzir o consumo de carne seria benéfico para a saúde pode ser uma afirmação equivocada e sem comprovação científica eficaz. Confira a reportagem completa.

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