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Boi gordo mantém preços enfraquecidos e mercado pouco movimentado

Segundo analista, não há pressa nas escalas de abate por causa da demanda por carne bovina  

O mercado físico do boi gordo teve preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, lentidão continuou dominando o cenário, com muitos frigoríficos ausentes, observando a demanda de carne bovina no atacado e varejo antes de tomarem posições.  

“Não há pressa para compor as escalas de abate; a intenção ainda é de operar com escalas de abate encurtadas, justamente para evitar maiores percalços. Além disso, o avanço do outono com clima seco e frio remete a uma menor capacidade de retenção por parte dos pecuaristas. Nada mais normal, pois este período entre os meses de abril e maio é marcado pelo auge da safra de boi gordo. A exceção segue nas negociações envolvendo animais padrão China, comercializados em um nível bastante superior de preços”, assinalou. 

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194, ante R$ 195 a arroba na segunda-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 184. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram R$ 178 a arroba, ante R$ 179 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 175, contra R$ 180 a arroba. Já em Cuiabá, Mato Grosso, o preço ficou em R$ 170 a arroba, inalterado. 

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. A tendência de curto prazo ainda remete a queda das indicações, em linha com as mudanças do padrão de consumo em meio às estratégias de distanciamento social. 

A exceção é reservada às exportações destinadas a China que permanecem em excelente patamar. Assim, o corte traseiro teve preço de R$ 13,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.