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Boi gordo: preços têm alta moderada com avanço em escalas de abate

O maior volume de oferta de animais confinados ao longo do mês favorece o avanço das escalas de abate, diz Safras

boi gordo
Foto: Henrique Bighetti/Canal Rural

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos têm se beneficiado da incidência de animais negociados na modalidade a termo, o que gera algum alívio em suas escalas de abate. Ao mesmo tempo, o maior volume de oferta de animais confinados ao longo do mês favorece o avanço das escalas.

“Portanto, neste ambiente é natural que haja menor espaço para movimentos mais contundentes de alta na arroba do boi”, destaca o analista.

Em São Paulo, capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 259 a arroba, estáveis na comparação com a terça-feira, 6. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 256 a arroba, contra R$ 255. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 253 a arroba, ante R$ 252. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 250 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 244 a arroba, também estável.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem subindo. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere pela continuidade deste movimento, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva. Ao mesmo tempo, as exportações permanecem em bom nível, com a China absorvendo volumes substanciais de proteína animal.

Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro passou para R$ 14,30 o quilo, com alta de cinco centavos, e o corte traseiro
subiu de R$ 19,25 o quilo para R$ 19,30 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,44%, sendo negociado a R$ 5,6230 para venda e a R$ 5,6210 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5520 e a máxima de R$ 5,6390.