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Valores do boi gordo sobem nas regiões Centro-Oeste e Norte do país

A oferta de animais segue restrita, com perspectiva de mudança apenas no último trimestre deste ano, segundo Safras

Foto: José Adair Gomercindo/Agência Estadual de Notícias do Paraná

Os preços do boi gordo voltaram a subir em algumas regiões produtoras do país nesta sexta-feira, 18. “Os preços seguem sob pressão de alta principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do país”, disse o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a oferta de animais terminados tende a permanecer restrita no último trimestre do ano. “A estiagem prolongada atrasa o desenvolvimento dos animais de pasto, que devem estar aptos ao abate apenas no último trimestre”, diz o analista.

Enquanto isso, as exportações de carne bovina seguem em ótimo nível, com  a China importando volumes substanciais de proteína animal brasileira.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 253 a arroba, ante R$ 252 na quinta-feira, 17. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 250 a arroba, inalterados. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os valores permaneceram inalterados, em R$ 249. O mesmo foi observado em Goiânia, Goiás, onde o preço ficou em R$ 242 a arroba, e também em Cuiabá, no Mato Grosso, com a cotação inalterada em R$ 231,00 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina fecharam a semana em acomodação. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere menor espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena de setembro, período que tradicionalmente conta com menor apelo ao consumo.

Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,20 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 18,00 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 2,73%, sendo negociado a R$ 5,3750 para venda e a R$ 5,3730 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2460 e a máxima de R$ 5,3770. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,73% ante o real.