Fiscais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Rio Grande do Sul e da Receita Estadual apreenderam 10 toneladas de carne suína sem procedência nesta segunda-feira, 8, em Torres.
De acordo com a pasta, a carga vinha de Santa Catarina e não havia passado por inspeção para trânsito e comércio no Rio Grande do Sul, sendo considerada imprópria para consumo humano e encaminhada para descarte.
Além da infração sanitária, os documentos fiscais também apresentaram inconformidades. Um boletim de ocorrência foi lavrado contra o motorista e a empresa de transporte, por crime contra relação de consumo e inconformidade fiscal.
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Vigilância redobrada
O Rio Grande do Sul conquistou, no ano passado, o título de área livre de febre aftosa sem vacinação. Porém, apesar do reconhecimento interno, concedido pelo Ministério da Agricultura, para avançar em alguns mercados internacionais, o estado precisa do aval da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O governo gaúcho não está poupando esforços para conquistar a aprovação internacional. Entre as medidas tomadas para garantir a sanidade da pecuária e da agricultura locais, um dos investimentos estratégicos é na vigilância das fronteiras.
No fim de janeiro, o estado inaugurou o Projeto Guaritas, que aumentou a vigilância nos municípios de fronteira com Santa Catarina. Foram criadas barreiras volantes em pontos de entrada do estado, além de seis postos fixos.
À época, o chefe da Divisão de Controle e Informações Sanitárias da secretaria, Francisco Lopes, contou que o objetivo era pegar motoristas mal intencionados que tentassem desviar dos postos oficiais.
No caso desta segunda, não foi a equipe do Guaritas a responsável pela apreensão. A ação foi realizada pela inspetoria de Torres.
