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Polícia Civil apreende 12 toneladas de defensivos agrícolas ilegais

No local, também foram apreendidas embalagens, equipamentos e produtos utilizados para falsificação de defensivos agrícolas

Foto: Polícia Civil Mato Grosso/ Divulgação

Aproximadamente 12 toneladas de defensivos agrícolas de origem ilícita foram apreendidos por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), departamento da Polícia Civil de Mato Grosso, no final da tarde da última terça-feira, 14, em uma propriedade rural em Chapada dos Guimarães, 67 km ao norte de Cuiabá.

No local, também foram apreendidas embalagens, equipamentos e produtos utilizados para falsificação de defensivos agrícolas. Um homem responsável pela guarda dos produtos foi preso em flagrante pelo crime ambiental de armazenamento ilegal de defensivos.

Durante diligências relacionadas a crimes de roubos de agrotóxicos, os policiais da GCCO receberam informações de que em uma propriedade rural em Chapada dos Guimarães estava armazenada grande quantidade agrotóxico, possivelmente de origem ilícita.

Foto: Polícia Civil Mato Grosso/ Divulgação

Diante das informações, a equipe de investigadores iniciou o trabalho investigativo, realizando diversas diligências, conseguindo identificar a propriedade em que foi localizado o material.

Em buscas no local, foi encontrada em um quarto ao lado do barracão, a grande quantidade de fungicida, totalizando aproximadamente 12 toneladas, além de embalagens, rótulos, equipamentos para misturar produtos, utilizado para a falsificação de defensivos.

Questionado sobre a procedência dos produtos, o responsável pelo local não soube explicar. Diante das evidências, todo material ilícito foi apreendido e um suspeito que fazia guarda dos produtos foi conduzido à GCCO, onde após ser interrogado, foi autuado em flagrante pelo crime ambiental.
As investigações preliminares apontam que parte do produto encontrado na propriedade está ligado a crime de roubo/furto e outra parte possivelmente trata-se de material falsificado.

O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, disse que as investigações estão em andamento para identificar a origem dos agrotóxicos aprendidos.

“Os trabalhas continuam com objetivo de esclarecer todos os fatos, principalmente em relação a identificação de outras pessoas envolvidas no crime, uma vez que na propriedade foram encontrados diversos materiais utilizados para falsificação de defensivos”, disse o delegado.