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Segue vantajoso para o produtor fixar vendas antecipadas de soja, diz analista

De acordo com Carlos Cogo, o cenário é positivo para evitar que baixas na Bolsa de Chicago possam reduzir os preços para quem não se proteger

Ainda segue vantajoso para o produtor fixar vendas antecipadas da soja. De acordo com a consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, o cenário é positivo para evitar que mais baixas na Bolsa de Chicago possam reduzir os preços para quem não se proteger.

Ao fazer uma projeção de longo prazo nos preços internacionais da soja, o diretor da Cogo, Carlos Cogo, aponta para uma tendência de queda.

“Ao fazer um panorama de setembro de 2021 até novembro de 2024, observamos uma eventual perda nas cotações. Os valores devem se sustentar ao longo de 2022 e depois devem perder força em 2023. Com viés de baixas a soja vai seguir perdendo força, e deve ficar abaixo dos US$ 14 o bushel”, ressalta o analista.

Para os preços no Brasil, tomando como base a cotação do dólar na B3, que, dependendo do vencimento pode passar dos R$ 6, Cogo destaca os preços de mercado.

“Para março do ano que vem, o produtor do oeste do Paraná ele receberia R$ 160 por uma saca de soja fixando o valor hoje. Indo para marco de 2023 e utilizando o câmbio futuro na B3 ele conseguira R$ 161 reais. Para julho de 2024, esse valor chegaria a R$ 165”.