De acordo com o relatório com estimativas sobre oferta e demanda mundiais, divulgado nesta terça, dia 12, o recuo na produção norte-americana deve ser provocada por uma possível queda na produtividade, que deve recuar em 1,8 bushels (50 mil toneladas), para 46 buschels por acre.
A situação ofusca a previsão de que a área a ser colhida nesta temporada será recorde – 83,7 milhões de acres (33 milhões de hectares), alta de 0,72% ante o período anterior.
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A oferta deve totalizar 4,230 bilhões de bushels (115,12 milhões de toneladas), alta de 3,4%, com os estoques iniciais – 350 milhões de bushels (9,53 milhões de toneladas) – superando a baixa produção.
O USDA prevê ainda que as exportações norte-americanas devem recuar 1,4%, para 1,775 bilhões de bushels (48,31 milhões de toneladas), apesar dos estoques estarem em níveis recordes. A alta oferta dos produtores da América do Sul deve limitar as vendas do país no primeiro semestre, segundo o relatório.
A situação deve levar os estoques ao final da safra 2015/2016 a atingirem 500 milhões de bushels (13,61 milhões de toneladas), alta de 43%.
Mundo
O relatório do USDA também apresenta estimativas para a produção mundial de soja na safra 2015/2016. A expectativa é de que ela fique praticamente estável em relação ao período anterior, em 317,3 milhões de toneladas.
Segundo ele, a produção de Brasil, Índia, Paraguai e Ucrânia deve subir, compensando os recuos esperados nos Estados Unidos, na Argentina e na China.
Processamento de soja deve subir 4% em 2015
A expectativa do governo norte-americano é que a produção no Brasil some 97 milhões de toneladas, alta de 2,6%, atingindo recorde histórico graças ao aumento na área cultivada.
