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Veja quais estados terão chuva abaixo da média nos próximos meses

De acordo com a meteorologia, o La Niña deve enxugar as precipitações em boa parte do Centro-Sul até janeiro

A chuva se espalhou pelo Brasil nesta semana, principalmente no Sudeste, Centro-Oeste. e Paraná. Em Itapetininga (SP), por exemplo, choveu mais de 60 milímetros nas últimas 24 horas. Querência do Norte (PR) e Rondonópolis (MT) receberam mais de 50 milímetros cada.

Como a previsão do tempo já indicava, o frio também chegou no fim desta semana. A madrugada de sexta-feira teve 1,4 ºC em Bom Jardim da Serra (SC), o que ocasionou geada. Em Bagé (RS), os termômetros marcaram 7 ºC e a sensação térmica foi de 3 ºC, mas sem geada.

Para este sábado, a previsão é de “friozinho” do sul do Paraná ao Rio Grande do Sul, de acordo com a meteorologista Desirée Brandt, da Somar. Porém, não há expectativa de geada, já que as mínimas devem ficar em torno de 9 ºC.

O sábado também será marcado por muita nebulosidade e chuva volumosas e persistente da costa do Sudeste à região Norte do país. Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, sudoeste da Bahia, Tocantins, leste de Mato Grosso e sudeste do Pará devem registrar grandes acumulados ao longo do dia.

Já no domingo, a chuva avança e alcança mais áreas do Matopiba, além de ganhar força no Espírito Santo, norte de Minas Gerais, norte de Goiás e metade sul da Bahia, onde pode chover mais de 130 milímetros até o dia 4.

No Sul, não deve chover de forma considerável. Com o tempo firme, as madrugadas devem ser frias, com mínimas de 9 ºC, e as tardes vão ter rápida elevação das temperaturas, que podem superar os 30 ºC em alguns pontos.

Próximos meses

O La Niña deve reduzir o volume de chuva no Centro-Sul nos próximos meses. Segundo Desirée, em novembro, as precipitações ficarão abaixo da média histórica no interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sul de Mato Grosso e na região Sul. Já dezembro terá chuva abaixo da média no interior paulista, Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em janeiro, a chuva até retorna à normalidade, mas não será suficiente para recuperar a umidade do solo. Até porque, em fevereiro, a estiagem deve voltar ao Sul do país.