As chuvas estão concentradas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Os maiores acumulados são registrados em São Paulo, Minas Gerais e em parte de Mato Grosso do Sul. Em alguns municípios do interior paulista, já choveu mais de 70 milímetros, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Os ventos ultrapassaram 70 km/h entre o norte de São Paulo e o sul de Minas Gerais.
A tendência é de muita chuva ainda entre o norte de São Paulo e o sul de Minas, o que traz riscos para transtornos como deslizamentos de terra e erosão em áreas de café. “Há risco de queda de barreiras nestas localidades e também em parte do Rio de Janeiro segundo informações do Cemaden”, alerta Desirée Brandt, meteorologista da Somar.
Em Guaxupé, importante cidade produtora de café de Minas Gerais, os acumulados previstos de chuva passaram dos 200 milímetros e a próxima quinta-feira, 7, será o pior dia com chuva, com perspectiva de 40 milímetros diários em um solo já encharcado.
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De 10 a 15 de janeiro, a chuva ganha força em áreas do Matopiba. Em alguns locais do sul da Bahia, o volume pode chegar a 100 milímetros. Ainda assim, vai chover bastante no Sudeste do Brasil neste período. A chuva também vai se espalhar mais por Goiás e Mato Grosso.
Mato Grosso apresenta muita irregularidade e esta umidade mal distribuída compromete o potencial produtivo de muitas lavouras. Em algumas cidades a colheita já começou.
Conforme a chuva ganha força na metade norte do Brasil, ela perde intensidade no Sul
Entre 15 e 19 de janeiro, a chuva volta a ganhar força numa faixa que vai do Rio de Janeiro até o Norte do Brasil, e provavelmente teremos a formação de uma nova invernada. A temperatura vai ficar mais baixa justamente por causa desse período mais chuvoso e os acumulados devem ultrapassar 150 milímetros no centro-sul de Minas Gerais e no norte de São Paulo.
A chuva também vai ganhar força no norte de Mato Grosso do Sul, Goiás e centro-sul de Mato Grosso.
