O ciclone extratropical previsto para esta semana começa como uma área de baixa pressão atmosférica entre a Argentina e o Paraguai, onde já está causando chuvas. O fenômeno deve atravessar o continente, passando pelo Rio Grande do Sul, até domingo, 7.
O primeiro efeito do sistema são fortes rajadas de vento no Sul do Brasil, podendo chegar a 100 km/h na serra catarinense e 90 km/h no Porto de Rio Grande (RS). “Pode levar a paralisação momentânea de atividades portuárias, porque causa agitação marítima e não se descarta ressaca na região Sul”, diz Pryscilla Paiva, editora de Tempo do Canal Rural.
Ela esclarece que o sistema é comum, mas geralmente se forma em alto mar. Como desta vez começa no continente, pode causar mais “estragos”.
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E não é só vento, não. O ciclone também provoca chuva volumosa. A média na maioria das áreas da região será de 50 milímetros, mas pode ultrapassar esse valor em algumas áreas. Chapecó (SC), por exemplo, deve receber cerca de 100 milímetros até domingo.
O sul de Mato Grosso do Sul também deve sentir os reflexos do ciclone, com ventos de até 60 km/h, mas chuva mais branda, de aproximadamente 20 milímetros.
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Depois do ciclone
Na semana que vem, novas áreas de instabilidade devem se formar e alimentar as precipitações no Sul.
De acordo com a Somar Meteorologia, Passo Fundo (RS) deve receber 266 milímetros nos próximos 30 dias, distribuídos em 24 dias de chuva.
Já Cascavel (PR) deve registrar 220 milímetros em um mês, sendo 17 dias chuvosos.
