Com apoio de
Sul
Novas áreas de instabilidade voltam a atingir grande parte da região Sul, favorecendo a formação de nuvens carregadas e pancadas isoladas de chuva. Chove na metade sul gaúcha ao longo do dia, só que é a tarde que chove mais forte e em todo o Rio Grande do Sul, leste catarinense e litoral do Paraná. Trata-se da influência de uma áreas de baixa pressão atmosférica.
Em outras áreas do Sul, o tempo segue seco e quente, apenas com variação de nuvens. No litoral sul gaúcho, como em grande parte das áreas em que chove, as rajadas de vento passam dos 50 km/h. Por fim, ainda há sensação de frio pela manhã na serra, e alguns pontos da Região, e sem risco de geada. Já em grande parte da Região as temperaturas são altas à tarde, isso devido a massa de ar frio se afastar para o oceano.
Notícias Relacionadas
Sudeste
Ainda chove em toda o Sudeste, só que o tempo não fica tão fechado, pois o sol consegue aparecer. A intensidade da precipitação é forte e há riscos para temporais ainda no decorrer do dia entre Minas Gerais e no Espírito Santo, e a partir da tarde sobre o estado do Rio de Janeiro e parte do estado de São Paulo.
E os acumulados mais altos acontecem no centro norte Mineiro e no Espírito Santo. Ressalta que na RMRJ, mesmo que de forma isolada, há riscos de temporais. A chuva se deve à atuação de uma área de baixa pressão atmosférica no Rio de Janeiro, que está dando origem a um ciclone extratropical, mais uma área de baixa pressão atmosférica entre SP, RJ e MG, um cavado entre SP e MG, e principalmente um corredor de umidade que vem da Amazônia. A
penas no triângulo mineiro, e no centro oeste do estado de São Paulo é que o tempo fica firme. Além disso, rajadas de vento de mais de 50 km/h estão previstas no interior paulista e na região Metropolitana de São Paulo. Por outro lado, o tempo é firme do norte à parte do sudoeste paulista, e no triângulo mineiro. As temperaturas sobem um pouco, com relação ao dia anterior, mas a sensação térmica é um pouco mais baixa no leste do Sudeste. Já nas demais áreas, faz até calor à tarde.
Centro-Oeste
A chuva continuará no decorrer do dia e volumosa em Goiás e no Distrito Federal, e também no norte do Mato Grosso. Há riscos de rajadas de vento, raios e eventuais quedas de granizo. As instabilidades são formadas por um corredor de umidade, que vem da Amazônia e mais uma área de baixa pressão atmosférica no leste do Mato Grosso.
O tempo será firme do sul do Mato Grosso e de Goiás até o sul do Mato Grosso do Sul. E nessas áreas, haverá uma rápida elevação da temperatura e declínio da umidade relativa do ar no meio da tarde. E a região que irá fazer mais calor é na região do Pantanal.
Nordeste
Chove no decorrer do dia na metade sul da Bahia, com risco de temporais, com raios e rajadas de vento. Nas demais áreas do Nordeste, como do centro da Bahia ao norte do Maranhão e do Ceará as precipitações ocorrem mais à tarde, com riscos também de temporais, só que mais isoladas. Ressalta que os maiores acumulados de chuva estão previstos no sul do Maranhão, do Piauí e no sul e oeste da Bahia.
As chuvas em sua grande maioria estão associadas ao calor e à alta umidade, e mais à borda do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN). No norte do MA e do CE, há a influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e entre o TO e a BA temos uma região de cavado, nos médios e altos níveis da atmosfera, e mais um corredor de umidade que vem da Amazônia, além de uma área de baixa pressão atmosférica no Espírito Santo. Atenção aos riscos de rajadas de vento de mais de 50km/h pelo Nordeste. Por fim: Da Paraíba até o norte da Bahia o tempo será firme, com calor e baixa umidade no meio da tarde.
Norte
Chove em toda região Nortista, sendo que a chuva será mais forte e volumosa por todo o Tocantins e sul do Pará, por causa de um fluxo de ventos quentes e úmidos vindos da Amazônia, mais à circulação dos ventos em altitude, e um cavado nos médios e altos níveis da atmosfera. Além disso, chuva intensa e no decorrer do dia também é esperada entre o Acre, Rondônia e sul do Pará, e neste caso as instabilidades ocorrem devido ao calor, à alta umidade e mais uma área de baixa pressão atmosférica.
