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Tereza Cristina é eleita presidente da Junta Interamericana de Agricultura

Para a ministra, a escolha é um reconhecimento ao papel da mulher no setor e à liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, foi eleita presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2021, que acontece em San José da Costa Rica, que começou nesta quarta-feira, 1º.

A JIA é o principal órgão de governo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

A presidência da JIA é eleita a cada dois anos. Para a ministra, a escolha de seu nome é um reconhecimento ao papel da mulher no setor e à liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos.

“Contar com o apoio de todos os países de nosso hemisfério mostra-nos que nossos esforços para implementar uma agricultura sustentável estão no caminho certo. Estou segura de que o Brasil, junto a todos os 34 países-membros do IICA, exercerá sua vocação de alimentar o mundo e preservar o planeta”, destacou a ministra.

ministra Tereza Cristina
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Durante o evento, que termina nesta quinta-feira, 1º, os ministros da agricultura dos 34 países do IICA vão debater o posicionamento comum do Hemisfério na Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU e o papel dos sistemas agroalimentares sustentáveis como eixo estratégico para a recuperação econômica dos nossos países no pós-Covid-19.

O evento terá a participação da Secretária-Geral Adjunta da ONU, Amina J. Mohammed, e da Enviada Especial à Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU, Agnes Kalibata.

Na abertura, a ministra destacou que o papel da agricultura para a sustentabilidade estará em evidência tanto na Cúpula dos Sistemas Alimentares como na COP-26, prevista para novembro, em Glasgow. “Em ambas as ocasiões, a atuação de nossa região será determinante para que a agricultura seja reconhecida não apenas por sua contribuição para a segurança alimentar, mas também por seu papel positivo na mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas. Assim como temos feito no contexto da Cúpula dos Sistemas Alimentares, nossa estreita coordenação será essencial para garantirmos o atendimento dos interesses de nosso hemisfério”, disse.