“A Argentina argumenta que as restrições, aplicadas por questões sanitárias, não têm justificativa científica. Também alega que as medidas dos EUA parecem anular ou prejudicar os benefícios usufruídos pela Argentina a partir de acordos da OMC”, diz a nota.
As barreiras sanitárias norte-americanas contra a importação de carne bovina da Argentina têm sido um ponto sensível entre os dois países há muito tempo. Os EUA se recusam a comprar o produto do país sul-americano há anos, alegando temores em relação à febre aftosa. A Argentina, por sua vez, afirma que a Organização Mundial de Saúde Animal certificou o país como livre da doença em 2007, com vacinação de rebanhos. O país alega que essas restrições já custaram milhões de dólares a seus produtores por causa das perdas em possíveis vendas para os EUA.