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Após altas sucessivas, arroba do boi tem queda no preço

A maior queda nas cotações foi observada em São Paulo, onde os valores da arroba do boi passaram de R$ 294 para 290 nesta sexta

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Foto: Wenderson Araujo/CNA

Os preços da arroba do boi gordo apresentaram queda nesta sexta-feira, 13, nas principais regiões de produção e comercialização do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ritmo de negócios caiu substancialmente.

“A indústria frigorífica optou por retomar as negociações em diversos estados com preços mais baixos. A consequência dessa estratégia está na retração do volume ofertado; as escalas de abate no geral estão encurtadas neste momento, em média elas estão posicionadas para daqui três dias úteis”, assinala Iglesias.

O impasse entre pecuaristas e frigoríficos deve predominar no decorrer da próxima semana, avaliando toda a mudança de comportamento evidenciada nos últimos dias. “Ambos agirão de maneira cautelosa. Algumas unidades seguem indicando a possibilidade de ofertar férias coletivas; a intenção ainda é de reduzir a capacidade de abate em escala nacional”, aponta o analista.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 290 a arroba, ante R$ 294 na quinta-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 285 a arroba, ante R$ 285 – R$ 286 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação ficou em R$ 282 a arroba, contra R$ 285 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 278 a arroba, contra R$ 280 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, a cotação baixou, ficando em R$ 275 a arroba, ante R$ 276 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços encerram a semana com acomodação. De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, em linha com o aquecimento da demanda no decorrer do mês de novembro, avaliando a entrada dos salários e outros benefícios que incidem sobre o período de festividades. “Por fim, os frigoríficos pretendem reduzir a capacidade de abates, o que pode ser traduzido como um elemento de retração da oferta de carne”, diz Iglesias.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 15,40 o quilo, e a ponta de agulha seguiu em R$ 15,30 o quilo.