Pecuária

Boi: confira como foi o primeiro fechamento do ano

De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, a tendência é que a liquidez do mercado retome gradualmente ao longo da semana

O mercado físico do boi gordo voltou das festividades em ritmo lento, tanto pelo lado dos frigoríficos como dos pecuaristas.

De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, a tendência é que a liquidez do mercado retome gradualmente ao longo da semana. Em São Paulo, as escalas de abate seguem posicionadas e com isso atuam de maneira comedida nas negociações, especialmente em relação a preços.

“Em alguns estados, a exemplo de Minas Gerais e Goiás, as escalas estão menos confortáveis e com isso pode haver um mercado mais acirrado nos próximos dias. As condições de pastos no Centro-Norte são boas, fator que pode pesar na decisão de venda dos pecuaristas ao longo das próximas semanas. Outro ponto a ser considerado é a evolução do escoamento da carne no atacado, que tende a perder força. Dados de exportação e atuação também são pontos que merecem atenção”, disse Maia

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 280 com pagamento a vista. Simultaneamente, para padrão China, as indicações foram de R$ 280/290.

Em Minas Gerais, os preços seguem sem alteração, sinalizado em R$ 280.

Já em Dourados (MS), a cotação é de R$ 265. Em Campo Grande (MS) arroba é indicada em R$ 264/265.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 250/256. Em Água Boa, Barra dos Garças e Cáceres (MT) a arroba ficou em R$ 250/256 a prazo.

Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 270, assim como em Mineiros (GO).

Boi: mercado atacadista

O mercado atacadista abriu a semana com preços estáveis.

De acordo com Maia, passado o período de festa, a expectativa do mercado passa para o escoamento da carne, que tende a se mostrar mais difícil, principalmente dos cortes mais nobres.

Historicamente, as famílias contam com maiores despesas e gastos no primeiro bimestre, como o pagamento de impostos e compra de materiais escolares, destaca. Um complicador nesse início de ano é o quadro de fragilidade dos cortes de frango, que sofrem com excedente e oferta, ou seja, estão ganhando atratividade frente à carne bovina.

Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,90 por quilo.  Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 15,40.

Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20,80 por quilo.

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