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Boi gordo: 17 praças registram alta no preço da arroba, aponta Scot

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

bois no cocho
Foto: Sepaf-MS

O mercado do boi gordo fechou esta segunda-feira, dia 10, com preços em alta.  Segundo relatório da Scot Consultoria,  das trinta e duas praças pesquisadas, houve valorização em dezessete delas, considerando as cotações do boi gordo a prazo, livre de Funrural.

O consumo mais aquecido no início do mês e a oferta restrita de boiadas faz com que os frigoríficos tenham que sair às compras com mais afinco a fim de atender a demanda. Em São Paulo, por exemplo, a arroba do boi gordo subiu 0,3% frente ao fechamento da semana anterior, considerando as cotações a prazo.

Vale destacar que no estado, desde o início do segundo semestre, enquanto a valorização da arroba do boi gordo foi de 6,1%, o preço do boi casado de animais castrados subiu 8,6%, ou seja, as indústrias vêm conseguindo repassar as altas. Outra região que merece destaque é o Pará. No estado, houve alta nas três praças pesquisadas no fechamento desta segunda-feira, e há negócios ocorrendo acima da referência. Nos últimos trinta dias, na média do estado, o preço da arroba do boi gordo subiu 4,4%.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 147,50
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 143
          • Goiânia (GO): R$ 135
          • Dourados (MS): R$ 141
          • Mato Grosso: R$ 127 a R$ 128,50
          • Marabá (PA): R$ 132,50
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,35 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 146
          • Sul (TO): R$ 133
          • Veja a cotação na sua região

Milho

O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira de preços de estáveis a mais baixos. A maior oferta com mais fixação, venda, por parte de produtores pressiona as cotações. O  mercado começou a semana lento, entretanto, na comercialização. As atenções estão na nova tabela de fretes e em torno das indefinições do câmbio em ano eleitoral.

Com os produtores precisando fazer caixa para pagar insumos, encarecidos com o dólar em alta, e já tendo negociado a soja, agora a oferta tende a crescer para o milho, o que pressiona as cotações, destacou o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços mistos. O mercado passou a oscilar no final da sessão, entre a pressão pela tensão comercial causada pela disputa entre os Estados Unidos e a China. O presidente Donald Trump relatou que estão prontas para entrar em prática tarifas de US$ 267 bilhões às importações chinesas, em adicional aos US$ 200 bilhões já impostos.

As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2017/18, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 30.100 toneladas na semana encerrada 30 de agosto – menor nível da temporada. O número ficou 83% acima da semana anterior e 90% inferior a média em quatro semanas.]

Para a temporada 2018/19, ficaram em 1.032.900 toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 763.475 toneladas na semana encerrada no dia 6 de setembro. Na semana anterior, haviam atingido 1.335.211 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 677.939 toneladas.

No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 658.501 toneladas, contra 677.939 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Milho no mercado físico – saca de 60 kg

  • Rio Grande do Sul: R$ 45
  • Paraná: R$ 38,50
  • Campinas (SP): R$ 42,50
  • Mato Grosso: R$ 27
  • Porto de Santos (SP): R$ 43
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 41,50
  • São Francisco do Sul (SC): R$ 41,50
  • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel

      • Setembro/2018: US$ 3,67 (+0,25 cent)
      • Dezembro/2018: US$ 3,79 (+1 cent)

Soja

O mercado brasileiro de soja  voltou do feriado ainda em ritmo lento. Poucos negócios foram registrados e os preços estiveram mistas, oscilando entre a alta de Chicago e a queda do dólar.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta segunda-feira com preços em alta.

O mercado recebeu suporte de um movimento de compras técnicas. Sinais de aquecimento da demanda pela soja americana ajudaram na alta neste início de semana. A elevação foi limitada pela perspectiva de safra recorde nos Estados Unidos e pelo recrudescimento da guerra comercial entre chineses e norte-americanos.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 132.000 toneladas de soja para  destinos não revelados. O produto será entregue na temporada 2018/2019.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 924.839 toneladas na semana encerrada no dia 6 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 775.861 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.107.101 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 832.152 toneladas, contra 1.107.101 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Soja no mercado físico – saca de 60 kg

          • Passo Fundo (RS): R$ 87,50
          • Cascavel (PR): R$ 88,50
          • Rondonópolis (MT): R$ 79
          • Dourados (MS): R$ 81
          • Porto de Paranaguá (PR): R$ 95
          • Porto de Rio Grande (RS): R$ 93
          • Porto de Santos (SP): R$ 93
          • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 91
          • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel

            • Setembro/2018: US$ 8,33 (+1,50 cents)
            • Novembro/2018: US$ 8,45 (+1,25 cents)

Café

O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços pouco alterados. As perdas para o arábica em Nova York e para o robusta em Londres exerceram pressão sobre as cotações, mas não o suficiente para derrubar as cotações.

A movimentação de negócios foi um pouco melhor na parte da manhã desta segunda-feira, com demanda no dia mais intensa para os cafés mais finos, mas sem grandes volumes negociados neste começo de semana.

Nova York

Os contratos para o café negociados na  Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) encerrou as operações desta segunda-feira com preços mais baixos. Após a leve alta da sexta-feira passada, o mercado teve uma sessão de  busca de direcionamento.

A ampla oferta global, com tranquilidade para o abastecimento, em ano de safra recorde no Brasil e de boas safras em outras origens, segue pressionando as cotações.

Fatores técnicos mexeram com o mercado no dia e NY manteve a linha de suporte de US$ 1,00 a libra-peso, não tendo forças para romper esse patamar.

Londres

A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços mais baixos.

O mercado fechou a terceira sessão seguida no vermelho diante das indicações de ampla oferta global, e acompanhando a desvalorização do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US).

Café no mercado físico – saca de 60 kg

          • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 420 a R$ 425
          • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 430 a R$ 435
          • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 360 a R$ 365
          • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 312 a R$ 317
          • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – libra-peso

          • Dezembro/2018: US$ 101,25 (-1,20 cents)
          • Março/2019: US$ 104,65 (-1,15 cents)

Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – tonelada

            • Novembro/2018: 1.477 (-US$ 14)
            • Janeiro/2019: 1.481 (-US$ 13)

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação com baixa de 0,26%, cotado a R$ 4,092 para a compra e a R$ 4,094 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de
R$ 4,055 e a máxima de R$ 4,129.

A moeda norte-americana inverteu o sinal e passou a subir no início da tarde desta segunda-feira influenciado pelo exterior, onde o dólar ganhou força em relação às principais moedas pares e de países emergentes após novas declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, prometendo uma nova rodada de tarifação em relação a produtos chineses.

“A guerra comercial entre Estados Unidos e China segue gerando tensão após Trump falar que deve aplicar novas tarifas contra produtos chineses. O que causa um contexto ainda mais negativo para as economias de países emergentes”, comentou o analista da Quantitas Matheus Gallina. Trump comentou que, além dos US$ 200 bilhões já anunciados, pretende aplicar mais US$ 267 bilhões em tarifas sobre bens da China.

O analista acrescentou ainda que a volatilidade se deve à uma correção após a forte reação dos investidores no mercado, na quinta-feira, repercutindo o ataque ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. “Uma correção técnica natural após o dólar futuro cair mais de 2% em um movimento um pouco irracional do mercado com as incertezas diante do atentado ao Bolsonaro”, diz.

Durante a noite desta segunda,  à noite, será divulgada no “Jornal Nacional”, a pesquisa Datafolha foi divulgada no “Jornal Nacional”, o que reforçou a apreensão do mercado quanto ao resultado, mesmo não vindo limpa.

O Ibovespa, índice da B3, terminou o primeiro pregão da semana em leve alta de 0,03%, com 76.436 pontos. Os papéis da Petrobras alavancaram a pequena alta, fechando com valorização de 1,74%. O volume negociado foi de R$ 8.589 milhões. 


Previsão do tempo para terça-feira, dia 11

 

Sul

Os ventos úmidos do mar ainda causam chuva no litoral da região nesta terça, dia 11. Em Porto Alegre, a chuva dá trégua, mas o tempo ainda fica nublado. No leste de Santa Catarina é o oposto: o dia fica mais fechado, com chuva a qualquer hora do dia.

As precipitações também avançam um pouco mais pelo Paraná, atingindo Curitiba. Nas demais áreas, faz sol, com temperaturas mais elevadas nas áreas mais a oeste e norte, onde a umidade fica baixa. Na metade sul gaúcha, os ventos ainda são intensos com rajadas que podem chegar aos 60 quilômetros por hora.

Sudeste

Os ventos continuam soprando do mar, aumentando a nebulosidade em toda a faixa litorânea do Sudeste. Os ventos aumentam de intensidade entre o norte do Rio de Janeiro e o Espírito Santo, fazendo a chuva intermitente e as nuvens avançarem um pouco mais para dentro do continente.

Nas demais áreas, predomínio de sol, com tarde quente e seca. As máximas passam dos 30°C no interior paulista e mineiro, ao mesmo tempo que a umidade fica abaixo de 30% (estado de atenção) em diversos municípios e chega a menos de 20% (estado de alerta) em outros.

Centro-Oeste

O tempo segue estável nos três estados e no Distrito Federal. Com ele, o frio das primeiras horas da manhã cede rapidamente e a tarde é quente.

A umidade fica baixa em toda a região e os moradores precisam se hidratar bastante. O risco para queimadas e grandes focos de incêndio também é elevado.

Nordeste

A previsão é de chuva em todo o litoral nordestino. De forma geral, são chuvas rápidas, que devem ocorrer principalmente pela manhã e ser seguidas de uma tarde com predomínio de sol. Porém, no litoral de Alagoas e Pernambuco, chove a qualquer hora do dia. Nas demais áreas, predomínio de sol, com tarde bastante quente e seca

Norte

A chuva mais intensa atinge a faixa que vai do norte do Amazonas ao Amapá, com muitas trovoadas. Do Acre ao Tocantins, tempo firme, com temperaturas bastante elevadas e índices baixos de umidade relativa do ar. Em Palmas, a umidade do ar pode ficar abaixo de 12% (estado de emergência).