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Carretas que transportam bovinos em Mato Grosso do Sul serão rastreadas

Segundo diretor da Iagro, a ação contribuirá diretamente com o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, mas ainda não tem data para começar

caminhão transporte bovinos
Foto: Giro do Boi

O diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, apresentou a produtores rurais, nesta quarta-feira, 31, o projeto que rastreará caminhões que transportam gado vivo em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, a ação contribuirá diretamente com o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), mas ainda não tem data para começar.

“Já temos uma sala reservada na Iagro para operacionalizar. A ideia é desenvolver um sistema de rastreabilidade para todos os caminhões que circulam no estado, usando a tecnologia para o bem e de forma simples”, explica Ingold ao detalhar que os caminhões serão monitorados desde a emissão da Guia de Transporte Animal (GTA), por meio de um aplicativo no celular e sinalizará anormalidades, como paradas suspeitas e desvio de rota.

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, elogiou a iniciativa, mas alerta para a necessidade de testes. “A longo prazo somará muito a Mato Grosso do Sul, principalmente no monitoramento de caminhões que vêm de outros estados e países vizinhos. Certamente precisaremos de uma fase de testes, por conta do sinal que proporciona a comunicação. Mas contribuirá, sem dúvida, para o status livre de aftosa, sem vacinação”, disse.

Coelho ainda lembra do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), que foi gerido de forma autônoma. “Lembro que a verba era sujeita à auditoria do TCE, ação que poderia ser restaurada para a criação de um novo Fundo Privado”, sugere. Atualmente o governo de MS conta com a Reserva Financeira para Ações de Defesa Sanitária Animal (Refasa), com o valor de R$ 2,6 milhões.