O montante representa um crescimento de 7,7% na comparação com 2013, batendo novo recorde histórico. Em volume, os embarques totalizaram 1,56 milhão de toneladas, 3,3% acima do registrado em 2013. O resultado das exportações em receita e volume ficou em linha com a projeção da entidade para o ano.
– Tivemos um ano muito bom com faturamento recorde novamente – avalia, em nota, o presidente da Associação, Antônio Jorge Camardelli.
Segundo a Abiec, o bom desempenho no ano passado foi possível graças a fatores como a manutenção do status sanitário do país, trabalho conjunto do governo e das empresas para reversão de embargos; disponibilidade de oferta; além da parceria com importantes mercados consumidores. Em 2014, Hong Kong, Rússia, União Europeia, Venezuela e Egito foram os cinco maiores importadores da carne bovina brasileira.
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De janeiro a dezembro, o Brasil exportou aproximadamente 400 mil toneladas da proteína para Hong Kong, aumento de 9% em relação a 2013, atingindo uma faturamento de US$ 1,7 bilhão, expansão de 17% na comparação anual. Para Rússia, que aumentou suas importações do país após proibir a compra de carne produzida nos Estados Unidos, na União Europeia e na Austrália, foram exportadas 314 mil toneladas em 2014, alta de 3%. Em receita, o crescimento foi de 8%, com um total de US$ 1,3 bilhão.
Considerando apenas os dados de dezembro, as vendas externas de carne bovina somaram US$ 639 milhões, ganho de 2,69% na comparação com dezembro de 2013. Já em volume houve uma pequena retração de 0,5%, com 137 mil toneladas exportadas.
2015
Para este ano, a estimativa da Abiec é de que as exportações brasileiras de carne bovina cheguem a US$ 8 bilhões, o que representa um aumento de 9,8% ante a receita de 2014. Para o volume, a projeção da entidade é de que 1,7 milhão de toneladas sejam exportadas, alta de 7,6% na mesma base de comparação.
– Para 2015, acreditamos na continuidade do cenário positivo para a agropecuária brasileira com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento, quanto em volume – comenta Camardelli.
