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Arroba do boi continua caindo; confira os destaques desta quarta

O cenário de quedas dos preços do boi gordo permanece no mercado brasileiro sem novidades em relação à China

  • Boi: cenário de quedas permanece sem China, diz Safras & Mercado
  • Milho: indicador do Cepea segue rondando os R$ 90 por saca
  • Soja: preços sobem com dólar e Chicago
  • Café: arábica volta a avançar
  • No exterior: bolsas norte-americanas seguem em alta com bons resultados de empresas
  • No Brasil: preocupações fiscais afetam dólar, bolsa e juros

Agenda:

  • Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
  • Brasil: resultado do terceiro trimestre da Petrobras
  • EUA: estoques semanais de petróleo (DoE)

Boi: cenário de quedas permanece sem China, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário de quedas das cotações do boi gordo permanece no mercado brasileiro sem novidades em relação à China. Em São Paulo, capital, o preço foi de R$ 268 para R$ 267 por arroba, na modalidade a prazo. Em Dourados (MS) e em Goiânia (GO) ficou estável em R$ 267 e R$ 250, respectivamente.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo voltaram a recuar após dois dias de alta nos vértices mais curtos da curva. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 270,75 para R$ 268,95, do novembro foi de R$ 280,70 para R$ 278,05 e do dezembro foi de R$ 295,10 para R$ 291,60 por arroba.

Milho: indicador do Cepea segue rondando os R$ 90 por saca

O indicador do milho do Cepea segue alternando entre altas e baixas, e rondando os R$ 90 por saca. A cotação variou 0,36% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,89 para R$ 90,21 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 14,7%. Em 12 meses, os preços alcançaram 26,19% de alta.

Na B3, por outro lado, a curva de contratos futuros do milho interrompeu a sequência de leves altas e recuou. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 89,61 para R$ 89,37, do janeiro de 2022 passou de R$ 89,55 para R$ 89,09, do março foi de R$ 90,16 para R$ 89,38 e por fim, do maio saiu de R$ 87,28 para R$ 87,14 por saca.

Soja: preços sobem com dólar e Chicago

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,8% em relação ao dia anterior e passou de R$ 168,55 para R$ 169,89 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,39%. Em 12 meses, os preços alcançaram 7,59% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja chegaram ao quarto dia consecutivo de alta e voltam a mirar o nível de US$ 12,50 por bushel. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,54% na comparação diária e passou de US$ 12,214 para US$ 12,28 por bushel.

Café: arábica volta a avançar

Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica voltaram a avançar no Brasil seguindo recuperação em Nova York e nova alta do dólar em relação ao real. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.230/1.235, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.235/1.240 para R$ 1.240/1.245 por saca.

Na bolsa de Nova York, após dois dias de queda, as cotações do café arábica apresentaram recuperação e mostraram que o patamar de US$ 2,0 por libra-peso não deve ser perdido com facilidade. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 1,31% na comparação diária e passou de US$ 2,016 para US$ 2,0425 por libra-peso.

No exterior: bolsas norte-americanas seguem em alta com bons resultados de empresas

As bolsas dos Estados Unidos tiveram mais um dia de bom avanço seguindo o cenário otimista em virtude dos bons resultados corporativos. De acordo com dados do FactSet, das 41 empresas que fazem parte do S&P 500 e já divulgaram seus balanços do terceiro trimestre, 80% superaram as expectativas dos analistas de mercado.

O Dow Jones avançou 0,56%, o S&P 500, 0,74% e o Nasdaq subiu 0,71%. Na agenda de indicadores econômicos de hoje, o principal destaque é a divulgação da posição de estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos. Além disso, há discursos agendados de membros do Comitê de Política Monetária do Banco Central norte-americano.

No Brasil: preocupações fiscais afetam dólar, bolsa e juros

As preocupações fiscais ficaram novamente em foco no mercado brasileiro e impactaram negativamente o desempenho dos ativos. O dólar e as taxas futuras de juros subiram e a bolsa recuou com notícias de que o Governo Federal pretende reformular o Bolsa Família. O principal problema é que uma parte do novo programa de auxílio ficaria fora do Teto dos Gastos.

Apesar da valorização das bolsas norte-americanas, o Ibovespa teve um dia bastante negativo em virtude dos riscos fiscais. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 3,28% na comparação diária e ficou cotado aos 110.672 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 1,34% e passou de R$ 5,52 para R$ 5,594.