Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, dia 20, em alta. Em sessão bastante volátil, o grão estendeu os ganhos da semana, com o recente clima seco e quente em partes do meio-oeste dos Estados Unidos – que pode afetar a produtividade esperada anteriormente.
No acumulado da semana, os ganhos na posição agosto foram de 3,79%. Esta foi a maior alta semanal desde o dia 25 de maio.
No Brasil, a oleaginosa teve uma sexta-feira de preços mais baixos, apesar da alta em Chicago. A forte queda do dólar foi o fator predominante de pressão, que levou ao declínio das cotações no Brasil. Com isso, o dia foi de ausência de negócios relevantes nas principais praças de comercialização.
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Semana que começa
A expectativa para esta semana é que o mercado de soja mantenha as atenções voltadas para a guerra comercial entre Estados Unidos e China e seus impactos sobre o mercado mundial.
Os investidores analisam as implicações práticas da taxação chinesa de 25% sobre a soja norte-americana. A tendência é que nos próximos meses o fluxo comercial mundial do complexo soja se altere, formando um novo cenário.
Além disso, o desenvolvimento dos EUA e o panorama climático sobre o cinturão produtor também ficam no foco. Isso porque a piora nas condições das lavouras frente à um clima menos favorável registrado nas últimas duas semanas trouxe certo suporte para Chicago.
O mês de agosto será decisivo para a definição da produção dos EUA, o que pode trazer volatilidade para os contratos futuros.
