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Você viu? Como aposentar a prática de marcação a fogo em bovinos

A doutora em zootecnia e professora da UFMT Fernanda Macitelli, explicou os impactos negativos da prática e ofereceu alternativas que inclusive melhoram a gestão do pecuarista

A tradição secular de marcação de bovinos a fogo deve estar com dias contados dentro das fazendas de pecuária do Brasil. É o desejo de diversos pesquisadores especialistas em bem-estar animal, como os integrantes do Grupo Etco – Grupo de Estudos e Pesquisas em Etocologia e Ecologia Animal da Unesp.

Na última terça-feira, 16, o Giro do Boi entrevistou a doutora em zootecnia e professora da UFMT, Fernanda Macitelli. A zootecnista explicou os impactos negativos da prática e ofereceu alternativas que inclusive melhoram a gestão do pecuarista. Essa foi a noticia mais lida da semana sobre pecuária.

5º Transportadora de gado renova frota no MT e RO de olho na segurança e bem-estar animal

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De 150 caminhões disponíveis para o transporte boiadeiro nos estados do Mato Grosso e Rondônia, a TRP Transportadora irá renovar quase metade da frota. Serão 70 carretas substituídas por veículos novos e mais modernos que deverão reforçar a segurança dos motoristas e o bem-estar dos animais.

Nesta sexta, 12, o Giro do Boi tratou do assunto no quadro Giro na Estrada, em entrevista com o coordenador de transporte boiadeiro da empresa Marcus Bueno, responsável pelo atendimento às unidades Friboi em Mato Grosso, Rondônia e Acre. Saiba mais. 

4º Morre touro Netuno, destaque da raça girolando no Brasil

Netuno Fiv Braxton Fascinante Volta Fria, touro Girolando filho de Braxton, morreu na última semana. De propriedade de Cristóvão José Rabelo, da Fazenda São Cristóvão, em Eugenópolis, Minas Gerais, Netuno era líder de vendas na bateria Leite Tropical da Select Sires do Brasil, no CCG 5/8 Holandês + 3/8 Gir Leiteiro. Leia a notícia completa. 

3º Novilhas de quase 20 arrobas gabaritam protocolos e recebem bônus de R$ 21,50 por arroba

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No Giro pelo Brasil desta quinta, 18, o gerente de originação da Friboi em Lins-SP, Douglas Castro, mostrou o registro de um lote de novilhas meio-sangue Angus abatido na unidade com média de 19,6@ dentro do Protocolo 1953.

‘Como foram abatidas acima de 16 arrobas no Protocolo 1953, estas novilhas pegaram preço de macho, mais R$ 5,00 do Protocolo 1953 e mais a bonificação do Protocolo Sinal Verde. Praticamente o lote gabaritou este protocolo, quase alcançando R$ 6,00 em todas as fêmeas. […] Foi R$ 21,47 o valor exato de bonificação”, fez as contas o originador. Saiba mais. 

Mega produtividade: ela aumentou a lotação da fazenda em mais de 6x; saiba como

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Em seu Aerorancho, localizado na Terra do Peão, em Barretos, interior de São Paulo, a engenheira civil, pecuarista e amazona Chris Morais conseguiu a proeza de aumentar em mais de seis vezes e meia a taxa de lotação na recria de gado de corte, saltando de 30 para 200 cabeças distribuídas em 9 piquetes de 24 hectares ao todo. A mega pecuarista concedeu entrevista ao Giro do Boi nesta quinta, 18, para contar sua trajetória. Leia a matéria completa.

1º Marcação a fogo em bovinos: como aposentar a prática na fazenda?

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A tradição secular de marcação de bovinos a fogo deve estar com dias contados dentro das fazendas de pecuária do Brasil. É o desejo de diversos pesquisadores especialistas em bem-estar animal, como os integrantes do Grupo Etco – Grupo de Estudos e Pesquisas em Etocologia e Ecologia Animal da Unesp.

Na última terça-feira, 16, o Giro do Boi levou ao ar entrevista com uma destas profissionais, a doutora em zootecnia e professora da UFMT, Fernanda Macitelli. A zootecnista explicou os impactos negativos da prática e ofereceu alternativas que inclusive melhoram a gestão do pecuarista.

A especialista citou que além da dor que causa no animal, prejudicando o seu bem-estar, a marcação também traz prejuízos à pecuária por conta de danos no couro, que podem levar a desvalorização do preço pago ao produtor. Macitelli citou a reportagem “Problemas de manejo geram US$ 1 bilhão de perdas para o mercado de couro do Brasil” feita pelo Canal Rural, que informa que problemas de manejo dentro da porteira, como a marcação a fogo em primeiro lugar e parasitas em segundo, são responsáveis por 20% deste montante. Saiba mais.