Demanda aquecida eleva preço do suíno pela segunda semana

Temperaturas mais baixas e feriado do Dia dos Pais elevaram a liquidez interna animal na primeira quinzena de agosto

Foto: Nelson Morés/ Embrapa Suínos e Aves

Pela segunda semana consecutiva, os valores da carne suína e do animal vivo estão seguiram em alta no mercado brasileiro. A demanda mais aquecida, devido ao recebimento dos salários, as temperaturas mais baixas e o feriado do Dia dos Pais elevaram a liquidez interna na primeira quinzena de agosto e, consequentemente, os preços da carne e do animal.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), relata que no caso do mercado independente de suíno vivo, quase todas as praças acompanhadas registraram fortes elevações nas cotações na primeira metade do mês. Em Santa Catarina, por exemplo, o quilo do animal foi cotado em R$ 3,08 nesta quinta, dia 16, contra R$ 2,93 no dia 1º de agosto. Em São Paulo, o valor subiu de R$ 3,06 para 3,41 no mesmo período.

Além da demanda firme, o movimento de alta também se deve à restrição da oferta de animais mais pesados. Isso acontece porque as dificuldades vivenciadas pelo setor nos últimos meses têm levado alguns produtores a encerrarem a produção, o que pode ter influenciado a menor oferta de animais nas últimas semanas.