Fiscalização contra a aftosa na fronteira com o Paraguai segue com apoio das forças militares

Pedido do ministro Mendes Ribeiro foi atendido e Forças Armadas permanecerão na divisa com o país por mais 30 diasA solicitação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mendes Ribeiro Filho foi atendida pelo Ministério da Defesa e os militares permanecerão apoiando as atividades de fiscalização contra a febre aftosa na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul por mais 30 dias. O objetivo do acordo, prorrogável por igual período, é evitar a introdução do vírus no Brasil.

O documento também incluiu o pedido de apoio de logística, inteligência, comando e controle do Ministério da Defesa ? inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira ? para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, possa manter contato direto com as equipes de campo da região.

Todas as atividades de vigilância e prevenção que vêm sendo realizadas desde a notificação do foco da doença no Paraguai seguem em andamento, principalmente na divisa do país vizinho com Mato Grosso do Sul e Paraná. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal recente.

No Paraná, o Exército vai destacar militares para integrar equipes volantes de fiscalização na região de fronteira internacional do Estado com Paraguai e Argentina. A vigilância será reforçada também por mais 21 funcionários enviados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento para quatro municípios da região.

O reforço do Exército no Estado será de 100 profissionais que vão atuar nas fiscalizações volantes, principalmente nas regiões de Capanema e Santo Antonio do Sudoeste, que fazem divisa com a Argentina. A preocupação é que possa ocorrer desvio de gado do Paraguai para o Brasil, passando pela Argentina.

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