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Governo reduz burocracia para liberar medicamentos veterinários importados

Mudança deve resultar em preços melhores ao consumidor, já que a concorrência com o produto nacional vai aumentarO governo federal reduziu a burocracia na liberação de ração e medicamentos veterinários importados. A mudança deve resultar em preços melhores ao consumidor, já que a concorrência com o produto nacional vai aumentar.

O produtor rural Ademir Cenci faz os cálculos. Para manter o rebanho saudável, desembolsa em média R$ 90 todo mês com a alimentação de cada animal. Isso sem contar os gastos com remédios e vacinas.

? O produtor organizado que compra associado a uma cooperativa consegue amenizar o impacto do custo, porque aumenta o poder de compra, consequentemente de barganha, com os fornecedores. Mas ainda é um custo significativo ? disse o produtor Alexandre Cenci.

Os preços altos podem estar com os dias contados, já que o Ministério da Agricultura resolveu simplificar os procedimentos para importação de alguns produtos como remédios, vacinas e rações.

? Hoje nós eliminamos da necessidade de anuência prévia todos os produtos que são registrados no Ministério. Ficaram apenas aqueles que não são registrados no Ministério da Agricultura e que, por ventura, tenham alguma fórmula de risco embutida na sua composição ? disse o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério, Adauto Lima Rodrigues.

A medida também deve facilitar o trabalho dos fiscais agropecuários, que levavam mais de 50 dias para liberar a entrada das mercadorias no país. Até daqueles que já tinham registro. Para a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, o consumidor sairá ganhando, já que a concorrência deve alterar os preços.

? Com a entrada desses produtos, as indústrias que têm similares no Brasil vão procurar aperfeiçoar esses produtos e torná-los mais baratos e competitivos ? diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, Josélio Moura.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária informou, em nota, que a alteração é benéfica, mas descarta redução de preços ao consumidor.

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